quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ESTOCOLMO


ESTOCOLMO,a bela capital da Suécia é uma cidade deslumbrante. Conhecida também como a Veneza do Norte, Estocolmo é limpa, organizada, bonita, encantadora, charmosa, surpreende ao mais desatento turista.
Vemos logo abaixo o edifício da Prefeitura, inspirado nos palácios renascentistas italianos, onde existe a escultura do fundador da cidade de Estocolmo, Birger Jarl.
Do pátio externo se tem uma linda vista da cidade e do lago Mälaren.
No interior do prédio ficam os salões Dourado e Azul, sendo que nesse último acontece o banquete da festa do Prêmio Nobel, mais precisamente no dia 10 de dezembro de cada ano.

Seguindo a ponte que dá acesso à Prefeitura em direção à Gamla Stan, encontramos uma ilha que parece ter parado no tempo, denominada Riddarholmen. Aqui, a maioria dos prédios são públicos.
Andando mais um pouquinho, se tem uma vista belíssima da sede da Prefeitura.

Esse desfile militar passa ao lado do Jardim do Rei ou Kungsträdgården e segue em direção ao palácio real, onde haverá a troca da guarda.
O Jardim do Rei é espaço maravilhoso para uma boa caminhada, além disso, existe ali bares, restaurantes variados.

Sendo a Suécia uma monarquia, onde a Rainha Silvia é de descendência brasileira, não há como perder a troca da guarda que ocorre diariamente no Palácio Real ao meio dia, durante o verão. No inverno, devido ao rigor do frio, a troca da guarda ocorre em dias determinados.

O Palácio Real sueco, de estilo barroco, prima pela beleza, sendo de bom tamanho visita-lo e apreciar suas escadarias de mármore e pisos ao estilo francês, os aposentos reais, a sala de armas, as joias da coroa, as esculturas, os salões de festa e cerimônias.
Aqui, nesse belo prédio de jardim tão bem cuidado fica o parlamento sueco ou Riksdagshuset.

Um prédio desses, temos de convir, não combina em nada com a palavra mensalão.
Na Suécia, os parlamentares não recebem salários vultosos, verbas de assessorias e outras gratificações tão generosas quanto aquelas recebidas pelos parlamentares brasileiros, ao contrário, levam uma vida simples e modesta, onde o dinheiro público não é confundido com o particular.
Mensalão? Nem pensar!

Certa feita, uma Ministra de Estado da Suécia teve de renunciar ao cargo porque se descobriu que a mesma comprou um Toblerone com o cartão corporativo!
 def inição
Gamla Stan ou “Cidade Velha” é onde fica a parte histórica da cidade; vários estilos e arquiteturas se misturam nas centenas de edifícios públicos, igrejas, etc.

Aqui são encontrados restaurantes e bares variados, onde podem ser saboreadas iguarias maravilhosas, especialmente da comida nórdica, além de cervejas de excelente qualidade. O lugar ideal para sentar num café ao ar livre – se o tempo estiver favorável – e degustar uma boa refeição enquanto descansa o corpo da maratona turística que é desbravar esse bairro.

A magia de Gamla Stan consiste justamente em passear à toa pelas suas ruelas estreitas, apinhadas de turistas deslumbrados, galerias de arte, livrarias e lojas de souvernis.

Também em Gamla Stan, na Praça Maior, fica a Real Academia Sueca e o Nobel Museum. A entrega do prêmio Nobel de literatura é feita noutro lugar, no Conservatório Real de Estocolmo.

Lembremos que o prêmio Nobel de literatura, física, química, medicina é entregue na Suécia, somente o Nobel da Paz é entregue em Oslo, na Noruega, pelos respectivos reis desses países.

Nas proximidades da Praça Maior fica a catedral de estilo gótico Storkyrkan, em que abriga a imagem de São Jorge e o dragão, santo muito popular nessas terras.

Essa imagem foi uma oferenda feita a São Jorge pela vitória sobre as tropas do rei Kristian I da Dinamarca.

A lenda de São Jorge e o Dragão é interpretada de uma forma diferente pelos suecos. Enquanto São Jorge representa a Suécia, o dragão representa a Dinamarca, que por muito tempo subjugou esse país, até que os soldados daneses foram derrotados pelos suecos no ano de 1471, durante o reinado de Gustav Vasa.

Saindo de Gamla Stan, pode-se tomar um barco ou um táxi bem peculiar para visitar as ilhas vizinhas, onde ficam os museus Vasa e Nordiska.
     
Do outro lado de Gamla Stan fica Djurgarden, uma ilha onde fica o maior museu ao ar livre, de nome Skansen, inaugurado em 1891. Nesse imenso museu a céu aberto podem ser vistas casas e edifícios de épocas passadas, retratando a vida de camponeses suecos através de chalés, além de representação de atividades desenvolvidas pelos sopradores de vidro, sapateiros, artesão e padeiros.

Em Skansen existem centenas de árvores típicas da flora encontrada nos países nórdicos, bem como um zoológico com animais da fauna da região.
         
Podemos ver essas casas maravilhosas abaixo ao longo de um agradável passeio de barco, através do Boat Sightseeing, que oferece vários tours para ser conhecer Estocolmo através das águas.  

Quanta tranquilidade! Quanta paz!
         
Atravessando a rua, encontramos alguns museus cuja visita vale a pena, são eles o Vasamuseet (Museu Vasa) e o Nordiska Musseet (Museu Nórdico).

No Vasamuseet pode ser visto o navio de guerra de nome Vasa, em homenagem ao rei Gustav Vasa, responsável pela unificação do país.

Esse galeão de guerra custou muito caro ao governo, pois simbolizava o poderio do rei Gustav Vasa, entretanto, quando de sua viagem inaugural, em 10.08.1628, afundou pouco depois de zarpar, ficando mergulhando nas profundezas das águas por 333 anos, sendo recuperado após um demorado e primoroso trabalho de técnicos das mais variadas áreas.

O museu mostra o galeão em todos os seus detalhes, bem como todo o processo de resgate e sua restauração.
         
O Nordiska Musseet, por sua vez, é um museu que se dedica à história cultural da Suécia ilustrando a vida dos suecos nos séculos anteriores e, vez por outra, exibe exposições.

Na volta de Djurgarden podemos dar uma paradinha no Museu Nacional.

E, alguns metros depois, boa dica é dar uma parada no Grand Hotel e saborear no restaurante Verandan um buffet espetacular de frutos do mar, degustando lagostas, camarões, caranguejos imensos, ostras, salmão, um bom vinho, doces apetitosos, enfim, um dos lugares para se conhecer antes de morrer, segundo olivro “1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer”, da autora Patricia Schultz.

No concierge do Hotel sempre é bom pegar mapas e guias, como o What’s On? com dicas de restaurantes, bares, exposições e eventos.

E para encerrar nosso passeio por Estocolmo, que tal pegarmos um navio da Viking Line em direção à Helsinki, capital da Finlândia?

É uma viagem noturna a bordo de uma cabine confortável, em cujo navio podemos desfrutar de bares, restaurantes, boate, um free shop para comprar a saborosa Aquavit e muito mais.

Adeus, ou melhor dizendo Adjö!
Até a próxima viagem.









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