Mostrando postagens com marcador DICAS DE VIAGEM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DICAS DE VIAGEM. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Charmosa e badalada, Ilhabela conquista visitantes com encantos naturais e alto astral


A prancha de kite voa baixo na superfície d'água, quase não encosta de tão rápido que passa, e os saltos chegam a uma altura respeitável, com direito a muitas manobras. O céu, salpicado de pipas coloridas (velas com formato de paraquedas), fica alegre, tanto faz se há sol ou não, o importante para os velejadores dekitesurfe, modalidade que mistura surfe, voo livre e windsurfe, é que, no canal que separa ilha e continente, há muito vento. E dos bons, constante e forte. Outro tipo de vela, a dos barcos oceânicos, toma conta da paisagem durante todos os meses de julho desde 1973. É a Semana de Vela de Ilhabela, agora patrocinada por uma importante marca de relógios, com barcos e tripulações de todos os cantos, acompanhados por muitos cifrões. A vocação e comprometimento com o esporte é grande, basta notar nos adesivos que circulam nos carros: duas velinhas coloridas desenhadas são o símbolo da cidade. Logo abaixo, lê-se o slogan oficial: Ilhabela Capital da Vela.
ATRAÇÕES DA ILHA
Guilherme Andrade/UOL
Ilhabela tem gastronomia à altura de suas belezas naturais
Guilherme Andrade/UOL
Larga faixa de areia e tranquilidade na Praia de Siriúba
Celia Suda Kuramoto/Divulgação
Para ver as belezas do fundo do mar, é possível praticar mergulho
ILHABELA FOI RECANTO DE PIRATAS? COMENTE
VEJA FOTOS DA ILHA
CONHEÇA AS PRAIAS DE ILHABELA
A mais charmosa e badalada ilha do litoral paulista conquista visitantes com seus encantos naturais e alto astral. Caso do navegador Américo Vespúcio, de passagem por aqui em 1502, quando já afirmava que "se realmente existisse um paraíso na Terra, certamente estaria muito próximo a esta região".

Mas suas baías, abrigadas do mar aberto e invisíveis para os que navegam ao largo, já serviram de refúgio e esconderijo a velejadores nem um pouco amigáveis --aqueles de bandeirinha preta, caveira e ossos no tope do mastro. Entre os séculos 16 e 19, famosos piratas e corsários (estes últimos a serviço da Coroa) infernizaram o pedaço, saqueando vilas e tomando as cargas preciosas dos navios que ousavam se aventurar por estas águas. Além de muito trabalho, os ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake, Anthony Knivet, e o francês Duguay-Trouin, deram origem a muitas lendas e material farto para o imaginário popular. Os ataques eram tão frequentes que para se defender, Portugal precisou construir sete fortificações nos dois lados do Canal de São Sebastião, com sistema de tiro cruzado por canhões.

Em tempos mais amenos, o maior tesouro de Ilhabela está ao alcance de todos. Percorrendo o litoral recortado, são nada menos que 40 praias e centenas (você leu certo) de cachoeiras a explorar. No imponente relevo montanhoso, picos quase sempre cobertos por nuvens ultrapassam a marca de 1.300 metros. E a mata atlântica da ilha, cobrindo 85% do município, tem a proteção do Parque Estadual de Ilhabela. Um privilégio, considerando que, no total, a área remanescente em nosso país é de apenas 7% da cobertura original.

As praias voltadas para o continente são badaladas e urbanizadas do jeito que estamos acostumados: asfalto, ciclovia, TV a cabo, internet e sinal de celular. No centro histórico conhecido por Vila (do antigo nome da ilha, Villa Bella da Princesa, em homenagem à irmã de D. Pedro I), luxuosas pousadas, cafés, lojas sofisticadas, bares e restaurantes da moda contam com serviço de primeiríssima qualidade.

Esse luxo todo vai até aonde o asfalto durar. Daí em diante, só se chega de jipe (em Castelhanos), por trilhas ou barco. E nada de comunicação, notícias e chateações do mundo exterior. Desligamento total. Para desbravar o lado mais intocado da ilha e suas praias selvagens, basta um pouco de disposição (e muito repelente, pois os sedentos borrachudos adoram visitas). A natureza e a magia do lugar se encarregam do resto, enfeitiçando o visitante.

A comitiva local de boas vindas vai se apresentando à medida que avançamos pela mata. Com um pouco de sorte, tucanos, maritacas, arapongas e pica-paus são avistados, participando da trilha sonora da floresta. De galho em galho, por majestosos jequitibás, jatobás, guaperuvus, cedros e ipês, a macacada grita escandalosa. Até a jaguatirica, ameaçada de extinção, é vista por estas bandas, entre espécies que só existem aqui --caso do cururuá, um roedor peludo e cheio de espinhos.

Nas praias mais remotas, comunidades caiçaras vivem isoladas do resto do mundo, mas em sintonia fina com a natureza. Conservam tradições, costumes e técnicas de caça e pesca que só eles conhecem. Diferentes no modo de falar (alguns trocam o "v" pelo "b", como em "bassoura"), e mestres na arte de construir as seculares canoas de voga (feitas de um único tronco de árvore), muitos têm os cabelos loiros e olhos azuis (seriam eles descendentes de piratas? Ou de náufragos?).

Mistérios e lendas à parte, o fundo do mar lembra os reais perigos de navegação ao redor da ilha em uma coleção de mais vinte naufrágios, uma festa para os mergulhadores. Quem é credenciado para mergulho autônomo (com cilindro de ar comprimido), pode ir a fundo e conhecer de perto navios como o brasileiro "Atílio" (1905), o britânico "Whator" (1909) ou o transatlântico espanhol "Príncipe das Astúrias" (1916), isso sem falar de uma exuberante vida marinha.

Além dos encantos naturais, acima e abaixo d'água, há outra coisa marcante na ilha, principalmente nos feriados e temporadas de férias. É a fila de carros para a travessia da balsa, por vezes quilométrica... Mas não se preocupe, para isso o lado "civilizado" já providenciou a solução. Com antecedência, marque horário na balsa (serviço pago), "fure" a fila e seja feliz. No embarque, ainda em São Sebastião, só fica faltando a placa: Paraíso a 6km.


UOL Notícias

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Conheça os espaços ao ar livre e as opções culturais de Montpelier, em Vermont (EUA)

Sarah Beck 
New York Times Syndicate


Espremida entre a mata fechada e as margens do rio Winooski, Montpelier, com uma população de oito mil habitantes, é a capital do estado norte-americano de Vermont e uma das menores do país, mas está entre as mais progressistas: além de ter sido a primeira a abolir a escravidão, em 1777, foi a primeira também a permitir a união civil entre casais do mesmo sexo.

36 horas em Montpelier, Vermont (EUA)

Foto 1 de 11 - Espremida entre a mata fechada e as margens do rio Winooski, Montpelier, com uma população de oito mil habitantes, é a capital do estado norte-americano de Vermont e uma das menores do país Piotr Redlinski/The New York Times
Entre os moradores dessa cidadezinha no sopé das Green Mountains estão estudantes (do Vermont College of Fine Arts), cinéfilos (em março é realizado o Festival de Cinema de Green Mountain), gourmets (a cidade é sede do Instituto Culinário da Nova Inglaterra), artistas e apaixonados pela vida ao ar livre. Aí também estão incluídos, durante parte do ano, os legisladores que apoiam, com seus votos e ancinhos, a Iniciativa Farm-to-Plate de 2009 que enfatiza o compromisso estadual com uma economia agrícola sustentável. À procura de uma boa refeição, um filme de arte ou música ao vivo? Você pode encontrar tudo e muito mais nessa pequena capital.

Sexta

16h - Belas vistas
Não é difícil se orientar numa cidade cujo centro consiste numa área de mais ou menos cinco quadras. Faça uma parada no Capitol Region Visitors Center (134 State St.; 802-828-5981; bgs.vermont.gov/information_centers/capitol) para pegar um mapa e obter informações de como chegar ao Parque Hubbard, com 74,7 hectares e mais de onze quilômetros de trilhas. A caminhada é árdua, mas nada mais agradável que uma pausa no mirante da Cliff Street, de onde é possível admirar as torres da igreja se destacando de encontro ao céu e os prédios em estilo colonial e federalista que parecem flutuar sobre as águas, inabaláveis diante das enchentes passadas, inclusive os três metros de água causados pelo furacão Irene. Depois, suba a torre de observação de 16 metros de onde se pode ver a Camel's Hump, uma das montanhas mais altas de Vermont.

18h30 - Na base do taco
O esqui não é o único esporte praticado em Vermont; a pouco mais de três quilômetros para o norte, na Elm Street, fica o Montpelier Recreation Field, construído em 1941, onde treina e joga o time universitário do Vermont Mountaineers (ingressos a US$ 6). As encostas ensolaradas atrás das arquibancadas garantem vista boa de qualquer lugar, inclusive para se admirar a mascote do time, a marmota Skip. Vale experimentar a massinha frita com xarope de bordo (US$ 3) - só não vale ficar com inveja dos torcedores que colhem cenoura e ervilha-torta do próprio quintal.

20h30 - Mais local, impossível
No Salt (207 Barre St.; 802-229-6678; saltcafevt.com), a dona, Suzanne Podhaizer, ex-crítica gastronômica, criou um café pequeno e simples. As ervas, legumes e verduras usados ali são colhidos numa horta nos fundos. Uma opção de cardápio é carne de cabrito defumada sobre arroz pilaf e gastrique de hortelã (US$ 24), ragu de cogumelo com polenta (US$ 19) e sorvete caseiro de mel polvilhado com amêndoas e especiarias (US$ 6).

22h30 - Diversão eclética
Não há muito que fazer em Montpelier nas altas horas da madrugada - a menos que se conte a observação do céu estrelado. Alguns lugares, porém, oferecem música e bebidas para os notívagos. O Black Door (44 Main St.; 802-225-6479; blackdoorvermont.com) é um bar e bistrô instalado numa casa de pedras com iluminação discreta e cortinas de veludo vermelho onde se ouvem clássicos do jazz e da música country. Se preferir algo mais agitado, vá ao Charlie-O's, quase ali ao lado, para bebericar uma Pabst Blue Ribbon (US$ 2), jogar bilhar ou curtir uma das bandas de rock locais (70 Main St.; 802-223-6820).

Sábado

9h30 - Feira agrícola no centro
O brasão de Vermont mostra montes de feno e uma vaquinha; você pode apreciar todo esse entusiasmo agrícola na Capital City Farmers Market (esquina da State e Elm; 802-223-2958; montpelierfarmersmarket.com). Toda semana, mais de 50 produtores se reúnem nessa feira para oferecer itens como leite de cabra e toucas de lã tingidas à mão. Experimente a pizza de café da manhã (bacon, ovo e queijo) da WoodBelly Pizza (US$ 4) acompanhada de hidromel de mirtilo da Artesano (US$ 22) ou vá à Bagitos (28 Main St.; 802-229-9212; bagitos.com) para comer bagels com uma xícara de café da Vermont Coffee Company ao som dos violinistas que apresentam as Sessões Irlandesas semanais.

  • Piotr Redlinski/The New York Times
    State House, o prédio em estilo grego/renascentista de 1859 que abriga a Câmara Estadual de Vermont
11h - Aula de História
Nos passeios organizados pela State House, o prédio em estilo grego/renascentista de 1859 que abriga a Câmara Estadual, é possível admirar o mármore preto à prova de fogo do Lago Champlain, a arte inspirada na Guerra Civil, sentar às mesas de trabalho dos legisladores e conferir o "gaselier" (candelabro a gás) que pesa "o equivalente a uma Kombi" (115 State St.; 802-828-2228; vtstatehouse.org). A seguir, vá ao Museu da Sociedade Histórica de Vermont (109 State St.; 802-828-2291; vermonthistory.org), para ver a coleção permanente que inclui uma tenda Abenaki (US$ 5 por pessoa).

13h - Mergulho na natureza
Os nativos de Vermont levam a natação a sério. Vá a Bear Pond Books (77 Main St.; 802-229-0774; bearpondbooks.com), dê uma espiada em "Take the Plunge", de David Hajdasz, e descubra como chegar às águas mais agitadas da região. Se quiser um local mais tranquilo, com água mais quente, pegue um sanduíche no Mad Taco (72 Main St.; 802-225-6038; themadtaco.com) e siga oito quilômetros ao norte para chegar a Wrightsville Beach Recreation Area (369 Route 12; 802-272-0779; wrightsvillebeachvt.com), onde o Winooski foi represado para virar um lago tranquilo, com uma prainha minúscula, um deque para barcos e área para piquenique (US$ 2,50). Na volta, dê uma parada no North Branch Nature Center (713 Elm St.; 802-229-6206; northbranchnaturecenter.org) para observar os pássaros dos mais de onze hectares do centro.

16h - Explorando a cidade
Saboreie um milk-shake de café na Coffee Corner (83 Main St.; 802-229-9060;coffeecorner.com), onde os políticos locais almoçam há 53 anos, ou vá ao Three Penny Taproom (108 Main St.; 802-223-8277; threepennytaproom.com) para provar o chope tirado das 24 torneiras alinhadas no balcão. Não precisa de muito tempo para explorar as vitrines das lojinhas de Montpelier. A Getup Vintage (27 Langdon St.; 802-279-5942) vende sandálias de salto no melhor estilo retrô e vestidos de miçanga dos anos 20 no mesmo espaço da loja de discos Buch Spieler (802-229-0449; bsmusic.com), onde se pode tentar tocar um harmônio de 1896 ou comprar uma cópia do primeiro álbum do The Fugs. Ali ao lado, o Rivendell Books (100 Main St.; 802-223-3928; rivendellbooksvt.com) deve ser o único sebo em que se lê a respeito das tartarugas do deserto russas enquanto admira uma, de verdade, chamada Veruca.

19h30 - Passeio e dança
O gramado da State House vira uma varanda pouco antes do pôr-do-sol, onde você pode se juntar aos casais e famílias que passeiam ou se sentam ali para acompanhar o jogo de frisbee da garotada. Depois, vá ao Capital City Grange (6612 Route 12; 802-229-9425;capitalcitygrange.org) para uma Contradança. Se quiser, entre na dança, mas é possível ficar só admirando as vovozinhas bailando com cavalheiros de saia e moças bonitas fazendo par com fazendeiros barbudos (US$ 8).

21h30 - Hambúrguer de primeira
Corra para o Kismet (52 State St.; 802-223-8646; kismetkitchens.com) antes que a cozinha feche e peça um dos sete tipos de hambúrguer servidos ali, incluindo o vegano com tempeh (US$ 14). A atmosfera de casa de fazenda chique permite que você se esparrame no sofá de couro, leia os folhetos que defendem o movimento "slow food" e saboreie um coquetel Honey Flower (vodca com infusão de chá de camomila e St. Germain, US$ 9).

  • Piotr Redlinski/The New York Times
    Garotinho toca flauta em uma loja na State Street

Domingo

10h - Xarope de bordo
Oito gerações da família Morse, da Morse Farm Maple Sugarworks (1168 County Road; 800-242-2740; morsefarm.com) se especializaram em preparar o xarope para a sua panqueca e Burr – especialista em sua fabricação, jornalista, entalhador e músico – geralmente está no local para mostrar os equipamentos e contar histórias. Passeando pela propriedade é possível admirar Otis, o cabrito artista, e uma réplica da State House. Não vá embora sem antes provar o "creemée", uma casquinha de sorvete perfumado com xarope de bordo e coberto de cristais de açúcar (US$ 2).

Meio-dia - Sopas e histórias
No That's Life Soup (41 Elm St.; 802-223-5333), a chef e dona, Pamela Root, todo dia serve quatro tipos de sopa de sua coleção de mais de 500 receitas - e conta tudo sobre as origens de seu alimento, o tempo que passou trabalhando na fábrica da Ben & Jerry e por que os dentes contam tudo sobre a saúde de uma pessoa. O borscht, sopa fria da cor das frutas vermelhas, é tão bonito que dá até pena tomar (a partir de US$ 9).

Se você for
O Inn at Montpelier (147 Main St.t; 802-223-2727; innatmontpelier.com) foi construído originalmente no início do século 19, como duas casas separadas, antes de se tornar pousada, em 1988. Os 19 quartos são espaçosos e, na varanda, é possível bebericar uma xícara de café saboreando os doces do Instituto de Culinária da Nova Inglaterra e lendo o jornal. Diárias entre US$ 165 e US$ 250.

De frente para a State House, o Capitol Plaza Hotel e Centro de Conferência (100 State St.; 802-223-5252; capitolplaza.com) oferece 62 quartos, restaurante e academia; diárias entre US$ 133 e US$ 282.

Construções históricas e gastronomia estão entre os atrativos de Vitória, uma das cidades mais antigas do país


Capital localizada em arquipélago, Vitória esbanja recortes em sua geografia. Montanhas, costões, praias, pontes de várias épocas ligando ilhas e ilhotas. Quem chega ou parte da capital capixaba de avião ganha na janelinha o presente de uma paisagem surpreendente, azul, verde e cinza, cheia de curvas.

Vitória foi fundada em 1551, o que a torna uma das cidades mais antigas do país. Antes, a sede da capitania do Espírito Santo foi Vila Velha, cidade vizinha e atualmente mais populosa do que a capital, que há décadas divide com Vitória as principais atrações da região costeira.

O turismo na cidade é principalmente de eventos enegócios. Grandes estruturas geradoras de movimentação econômica como os portos de Vitória e de Tubarão atraem executivos, engenheiros e pesquisadores, um público expressivo para a rede hoteleira. Por conta de estadas prolongadas, a trabalho ou estudo, hotéis modernos disponibilizam apartamentos completos para os hóspedes, com sala, cozinha e varanda com vista para o mar.

Quem viaja a lazer encontra na gastronomia, nas áreas ao ar livre e nas construções históricas de Vitória e Vila Velha os melhores programas. Na capital, as principais praias são Camburi, do Canto e Curva da Jurema, todas com boa infra-estrutura de quiosques, iluminação noturna e calçadões para caminhadas.

Faz calor na maior parte do ano, como no Rio de Janeiro; coqueiros e castanheiras garantem a sombra nas areias escaldantes, enquanto parques cercados como Moscoso e da Pedra da Cebola recebem os moradores até tarde da noite.

Apreciadores de pratos típicos da cozinha brasileira --e de frutos do mar-- não ficarão desapontados com sessões alternadas de moqueca e torta capixaba. A moqueca é a estrela da festa, chega fumegante na panela preta à mesa, com aquela coloração avermelhada obtida com a tintura de urucum. Mas a torta capixaba também vale o investimento.

Na origem, era um prato popular, um cozido de palmito, cebola, tomate e restos de peixe, mistura a que as classes abastadas acrescentaram ovos, azeitonas, bacalhau e azeite. Virou um prato de múltiplas texturas e aromas, que exige talento do cozinheiro.

A moqueca inclusive dá nome a uma rota turística do Estado, a Rota do Sol e da Moqueca, que parte de Vitória rumo ao Sul, passando por Vila Velha, Guarapari e Anchieta, esta a 73 km da capital.

Em anos recentes, também o agroturismo das montanhas capixabas ajuda a diversificar a gastronomia local. Cafés do tipo gourmet, licores, doces e embutidos especiais ganharam pontos de venda em Vitória, como o Hortomercado, na Enseada do Suá.

Depois das pontes, em Vila Velha

A cidade vizinha tem praias que os moradores da capital gostam de freqüentar, por serem mais tranqüilas e menos sujeitas à poluição da proximidade dos portos. No alto de um morro coberto de mata, cuja imponência é admirada desde a Terceira Ponte, está conservado um dos mais antigos santuários do país, o Convento da Penha, cuja inauguração data de 1558.

A arquitetura se integra à paisagem há 450 anos. São vários mirantes para o rico relevo de Vitória e arredores. O mais espetacular deles, que revela a Terceira Ponte em toda a sua extensão, está ao final do primeiro trecho de subida, ao lado do estacionamento dos automóveis.

Famílias inteiras fazem a peregrinação até a capela, onde estão relíquias como altar, púlpito e via-crúcis entalhados na madeira, e a tela "Nossa Senhora das Alegrias", do século 16. Todos os anos, na semana após a Páscoa, festas, shows e procissões homenageiam Nossa Senhora da Penha, apadroeira do Estado.

Duas outras atrações, para adultos e crianças, são motivo para prolongar o passeio por Vila Velha: o Museu da Vale e a fábrica de chocolates Garoto, fundada por um imigrante alemão em 1929, na Prainha, e instalada desde 1936 no bairro da Glória.

Em antiga estação ferroviária, uma das salas do Museu da Vale abriga uma linha de trem com 101 m de extensão, por onde correm miniaturas de locomotivas em meio a paisagem de morros e matas cuidadosamente reproduzida.

Quem se empolga com a memória das ferrovias brasileiras, narrada em fotografias e objetos desde os primeiros anos do século 20, tem a chance de aproveitar a visita a Vitória para uma viagem pelo presente. De Cariacica, na região metropolitana, parte diariamente um trem de passageiros rumo a Belo Horizonte.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

VEJA O ROTEIRO DE VIAGEM DE 4 DIAS PELOS PRINCIPAIS PONTOS DE PARIS


Paris é uma cidade em que cada esquina é uma surpresa. Um dos destinos mais lindos do mundo, Paris encanta os turistas por sua arquitetura exuberante, muitas atrações históricas, culturais, artísticas, além da famosa gastronomia.
O romantismo misturado com a arquitetura e a culinária faz da maior cidade da França um marco na história da humanidade. A cidade possui muitos pontos turísticos e, para percorrê-la de ponta a ponta, é preciso separar, no mínimo, oito dias de viagem. Torre Eiffel, Montmartre, Sacré Coeur, Catedral de Notre Dame, Champs Élysées, Opera, Museu do Louvre, Passeio de Barco no Rio Sena, Show no Lido, Show no Moulin Rouge- tradicional Can Can, Crazy Horse entre outras atrações devem fazer parte do roteiro de viagem. “A melhor época para conhecer a cidade é na primavera e verão europeu (de março a agosto). A oportunidade de conhecer todas as atrações é maior nessa época do ano”, afirma Solange Capelari, gerente de produtos da Agaxtur Turismo. Segundo ela, Paris reserva muitos segredos e histórias que devem ser desvendados pelos turistas. Cada quarteirão é uma surpresa diferente. Transitar por essa cidade é fácil e rápido.
O transporte público é eficaz e o metrô cruza toda a cidade. Viajar a Paris é entrar na capital da política, da arquitetura e da moda. É se aventurar nos contornos do rio Sena e, também, saborear a culinária que goza de muito prestígio no mundo inteiro. Para quem tem menos dias para curtir a cidade luz, montamos um roteiro básico com atrações imperdíveis que podem ser feitas em quatro dias. Veja: 

Primeiro dia:
Para quem vem de Londres, o ideal é chegar a Paris pelo Eurotúnel, que já vale como primeiro passeio. É o trem que liga Inglaterra e França peloCanal da Mancha. É o terceiro maior túnel ferroviário do mundo e sua construção demorou bastante para ser concluída, sendo inaugurado em 1994. O túnel possui mais de 50 Km de comprimento, sendo 37,9 deles por debaixo do mar a uma profundidade média de 45,7 metros. Para quem está em grupos viajando pelas cidades europeias de ônibus, o trem é capaz, inclusive, de carregar o ônibus. Se estiver chegando à noite, o primeiro grande passeio deve ser visitar a Torre Eiffel. Como a fama já diz, Paris é a cidade luz e a subida à torre a noite pode proporcionar uma vista maravilhosa. Ela funciona das 9h às 23h e possui estações de metrô muito próximas (Bir Hakein ou Trocadèro são opções). Para quem está disposto a gastar bem, um jantar em cima da torre é uma ótima opção. 

Segundo dia
Vale a pena contratar uma visita guiada às obras mais populares do Museu do Louvre. É onde está o quadro mais conhecido de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa, e outras das obras mais importantes do mundo. Como o museu é muito grande, separe um dia quase que inteiro para percorrê-lo ou aventure-se apenas pelas principais obras. Após a visita ao Louvre, vale a pena dar uma caminhada pelo Jardim Tuileries, que liga o museu à Praça da Concórdia. Ainda no segundo dia é possível visitar a charmosíssimaChamps-Élysees e o Arco do Triunfo (15 minutos de caminhada desde a Praça da Concórdia ) O pôr do sol da Basílica de Sacreé um show que não pode ser perdido. Programe-se para não perdê-lo. É possível subir até a basílica pelas intermináveis escadas ou pelo elevador. Pelas escadas é possível conhecer as ruas estreitas e o comércio charmoso do local, mas é preciso preparo físico e tempo para não perder o pôr do sol. 

Terceiro dia
Em uma das suas caminhadas por Paris provavelmente vai passar pela Ponte Alexandre III, que é a mais bonita da cidade. Essa ponte que corta o Rio Sena também pode ser vista de cima da torre. O ponto mais importante de Paris, aTorre Eiffel, merece mais uma visita, agora durante o dia. Aproveite para observar a cidade vista à luz do sol. Após o passeio, um restaurante que não pode ficar de fora de um dos dias do roteiro é o Les Reales Entrecotes, que tem um único prato em seu menu: carne com batata frita. Falando desse jeito, parece algo nada especial, mas, confie, a visita é fundamental e você vai sair de lá lambendo os beiços e querendo mais. O restaurante tem 3 endereços:
101, boulevard Du – Montparnasse
15,rue Marbeuf Metro: Franklin Roosevelt (perto da Champs-Elysees)
20, rue Saint-Benoît Metro: Saint Germain des Prés De noite, pegue o metrô até a estação Blanche e visite o Moulin Rouge. Os jantares lá são caríssimos, mas vale a pena assistir ao famoso show do cabaré pois não se vai a Paris todos os dias. É um espetáculo. Quarto dia
Palácio de Versales fica um pouco mais distante que os demais destinos. Pegue o trem regional para Versalles. Você gastará uma manhã para a visita e o ideal é estudar um pouquinho da riquíssima história do local antes de embarcar. O palácio muito suntuoso é visita indispensável. Na volta à Paris já no fim do dia, faça o passeio de barco pelo rio Sena, que deve ser comprado com antecedência. Existe desde o passeio mais simples até o jantar dançante, mais caro. A última opção é a mais glamourosa. Os pratos muito requintados fazem com que o jantar não seja o mais gostoso da viagem, mas a vista de Paris a partir do rio, o clima, a música fazem do passeio inesquecível. Do rio Sena é possível avistar a Catedral de Notre Dame. 

DIA EXTRA
Se tiver um tempo sobrando, vá ao Jardim de Monet – fica em Giverny, a 75 km de Paris. É uma visita que leva um dia inteiro, mas que não pode ser feita em todas as épocas do ano. Confira os horários antes de partir.

UOL Notícias

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PRAIA DO FORTE: Paraíso no litoral baiano


Com sol o ano inteiro, larga faixa de areia, mar quente e coqueirais, a Praia do Forte encanta turistas em busca de beleza, lazer e diversão para toda a família

Nascida de uma vila de pescadores, a Praia do Forte já foi apelidada de "Polinésia brasileira", numa comparação com um dos lugares mais fascinantes do mundo. Não é para menos. Destino mais procurado do litoral norte baiano, ocupa 14 quilômetros de uma beleza rara, comprometida com as causas da natureza ao concentrar organizações que preservam espécies em extinção - especialmente tartarugas marinhas e baleias -, mantidas sob cuidados dos projetos Tamar e Jubarte, respectivamente.

Um dos pontos mais procurados deste paraíso é a Praia do Porto e suas barracas, localizadas em frente à Igreja de São Francisco de Assis, famoso cartão-postal da região.

Circundada por barcos de pesca atracados no local, a praia é ideal para o nado e o lazer da criançada.

Outro destaque é a Praia do Papa Gente. Distante apenas 20 minutos da Praia do Forte, é composta por recifes que formam piscinas repletas de peixinhos (informe-se sobre a variação da maré e alugue máscara e snorkel no Projeto Tamar ou no próprio local). Em alguns trechos há boas ondas para a prática de surfe.

Para os que não abrem mão de uma boa caminhada é possível, dependendo da época do ano, se deparar com tartarugas marinhas em tamanhos assombrosos. Os ninhos delas ficam ao longo da orla, normalmente demarcados com placas do Tamar, que costuma convidar os turistas a acompanhar o trajeto dos animais recém-nascidos em direção às ondas. Segundo Margareth Buzin, bióloga que trabalha em uma base do projeto ecológico na Praia do Forte, a desova acontece na região nos meses de setembro a maio.

O Tamar é um dos atrativos visitados por turistas. No local, entre tanques e aquários, estão quatro das cinco espécies de tartarugas que habitam o litoral brasileiro, além de peixes, tubarões e arraias.

Os atrativos da Praia do Forte, porém, não se limitam à beira-mar. Depois de curtir o sol, o melhor programa é passear pela vila. Calçada com paralelepípedos, ali não circulam carros. Lojinhas de artesanato, roupas de praia e iguarias típicas da região convivem lado a lado com joalherias e grifes, como Carmen Steffens, Osklen, Salinas e Richard´s.

No começo da Avenida Antônio Carlos Magalhães, a principal da vila, o Bar do Souza é famoso pelos petiscos e pelas noites animadas ao som de muito axé. 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Restaurantes no Rio de Janeiro


Avenida das Américas, 500 - Bloco 21, Loja 126 - Barra da Tijuca - 
(021) 3084-5203
www.rositacafe.com.br
de R$ 60,01 a R$ 85,00 | $$$$$
- Estac. (R$ 5,50 p/ 30 min.)
- 80 lugares
- Ar condicionado
- Tem wi-fi
- Aceita reservas
segunda : 
terça e quinta : 
sexta e sábado : 
domingo :  
* Horários podem variar em função de feriados, férias ou recesso. Recomendamos ligar para verificar antes. As informações e checagem dos roteiros, à exceção de cinema, são de responsabilidade do Datafolha.
Forma de pagamento
Cartões de crédito:
Visa, MasterCard, Diners, Amex
Tickets:
Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale

COMO CHEGAR

Rosita Café
MapLink © 2000-2012 termos de uso
Tipo de rota:  Carro  A pé
IR PARA O MAPLINK

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vai viajar? Conheça produtos e marcas de beleza em vários pontos do mundo

Ciça Vallerio
Do UOL, em São Paulo


Vai viajar? Reserve um espaço na mala para comprar um mundo de marcas que não é comercializado no Brasil. Em vários destinos, é possível encontrar de maquiagem a dermocosméticos de qualidade, muitos deles pouco conhecidos pelas brasileiras ávidas por novidades.

Vai viajar? Conheça produtos e marcas de beleza em vários pontos do mundo

Foto 1 de 20 - 2012 foi um ano marcado pelo "boom" de marcas de beleza no Brasil: com a chegada oficial da Sephora ao país, vários "produtos-desejo" acabaram desembarcando por aqui, facilitando (ainda que a um preço nem sempre convidativo) o acesso a itens conceituados. Mas, fora das fronteiras brasileiras, ainda há muito o que ser explorado. Para facilitar a vida de quem vai viajar para o exterior, UOL Beleza selecionou 37 marcas de 15 países como Estados Unidos, Argentina, Itália, França e até alguns menos convencionais, como Hungria e Coreia do Sul; veja a seguirArte/UOL
Uma delas é a farmacêutica Renata Pagliarussi, autora do blog Conversa de Beleza. Depois de muito experimentar, ela finalmente encontrou no Japão os protetores que sempre almejava: Bioré Perfect Milk, que ela usa para o corpo, e Bioré Perfect Milk Face, para o rosto e o pescoço.
"Sou ruiva e muito branca", conta Renata. "As marcas que experimentei deixavam a pele com a sensação engordurada, mesmo quando eram ‘oil free’. Esses protetores japoneses, porém, se fundem completamente à pele segundos depois de aplicados. Parece que não passei nada e tem ainda proteção altíssima."
A dermatologista Fernanda Casagrande (RJ) aposta na marca norte-americana Philosophy, especialmente no tratamento para acne Clear Days Ahead Overnight Repair Salicylic Acid Acne Treatment Pads e o creme firmador para o corpo Amazing Grace Firming Body Emulsion.
O produto que encantou a dermatologista Daniela Lemes, diretora médica da Slim Clinique (RJ), se chama Perfect Cover BB Cream, da marca coreana Missha. "Ele é uma base com ingredientes ativos, que clareia e melhorara o aspecto da pele, além de tratar as manchas vermelhas e as ruguinhas visíveis", explica a médica. "Sua textura é maravilhosa, e o produto controla a oleosidade."
Pouco conhecida pelas brasileiras, a norte-americana Dr. Brandt entrou na lista da dermatologista Vivian Amaral. Entre os produtos, ela recomenda o Pores No More Anti-Aging Mattifying Lotion, de ação rejuvenescedora que controla o excesso de oleosidade, minimiza os poros e matifica as peles seborreicas. Outra opção é o Dark Circles Away: "Esse sérum para área dos olhos deixa as pálpebras com aspecto mais saudável e luminoso", afirma a médica.
O cosmetólogo Maurício Pupo revela que gosta de produtos italianos: "A máscara balsâmica restruturante à base de óleo de oliva da Biofficina Toscana regenera qualquer cabelo danificado", diz o especialista.
Para o dermatologista Jardis Volpe, a marca australiana Aèsop vale a compra por causa de sua linha rejuvenescedora, que inclui séruns, cremes e até sabonetes, cujo diferencial é formulação orgânica e sem conservantes. "Gosto muito da linha extraída da salsinha, a Persil", diz.
Da Coreia do Sul, a Amore Pacific surpreendeu a dermatologista Flávia Lira Diniz, da Clínica Faciall, quando conheceu a marca em Miami. "A princípio, utilizei o óleo removedor de maquiagem e o mousse de limpeza facial e adorei. ‘Bye bye’ rostinho de urso panda pela manhã, causado por aquela maquiagem que teima em dormir com você", conta a médica.
Depois ela experimentou a seiva de bambu com ginseng Skin Energy Hydration Delivery Systempara borrifar no rosto. Não largou mais. "Hoje, uso praticamente toda a linha da Amore Pacific e recomendo para minhas pacientes", revela Flávia. Navegue pelo álbum acima e conheça outras marcas e seus respectivos países de origem. E boas compras!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...