sábado, 29 de setembro de 2012

Brasil cancela primeira obra prometida para a Copa do Mundo


O VLT de Brasília foi cancelado pois não ficaria pronto a tempo para a Copa de 2014 (Foto: Divulgação)O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (28) o primeiro cancelamento de uma obra prometida para a Copa do Mundo: a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Brasília. O projeto seria realizado em parceira com a França e estava paralisado há quase dois anos por conta de denúncias de corrupção.
O VLT fazia parte dos planos de melhoria para o transporte na capital brasileira visando o Mundial de Futebol, que terá Brasília como uma de suas 12 sub-sedes. O projeto pretendia unir o aeroporto a uma zona hoteleira, que fica situada cerca de 500m do estádio que está sendo construído para o evento.
Segundo fontes oficiais, a decisão de cancelar definitivamente as obras foi tomada pelo governo regional de Brasília, que descartou a construção após comprovar que, devido aos processos que tramitam na justiça sobre supostas irregularidades, o VLT não ficaria pronto para o Mundial.
O projeto, cujo custo tinha sido orçado em R$ 276,9 milhões, contava com o apoio do Banco Mundial (BM) e da Agência Francesa de Desenvolvimento, que em 2009 se comprometeu a financiar boa parte das obras. Esse acordo com a França foi anunciado em 7 de setembro de 2009, no marco de uma visita do então presidente Nicolas Sarkozy ao país.
O projeto, no entanto, foi paralisado após uma série de denúncias de corrupção que afetaram o governador de Brasília na época, José Roberto Arruda, que acabou sendo cassado por suposta responsabilidade em meio a um escândalo de subornos.
O VLT de Brasília é a primeira obra que é cancelada dentro do plano que o governo traçou para melhorar a infraestrutura das cidades que serão sedes da Copa do Mundo.
EK
Revista Época

'Fui esquecido', diz pivô do impeachment de Collor


LEANDRO COLON
DE BRASÍLIA

Vinte anos depois de a Câmara aprovar a abertura do processo de impeachment de Fernando Collor --o que selou a queda do então presidente da República--, o potiguar Eriberto França reclama: "Fui esquecido. Minha dignidade tem que ser resgatada. No meio político é 'estou bem' e o resto que se dane".
Há um ano e meio desempregado, ele é desde 1992 o "motorista que derrubou o presidente", mas faz questão de reafirmar logo de cara: "Eu nunca fui motorista do presidente. Nunca dirigi para ele".
Eriberto, hoje com 47 anos, trabalhava como assessor de Ana Acioli, secretária particular de Fernando Collor. Uma espécie de "faz-tudo". Dirigia para ela e cuidava de tarefas financeiras ligadas ao ex-presidente e sua família.
Pagava contas da Casa da Dinda, por exemplo. Tudo com dinheiro enviado por Paulo César Farias (morto em 1996), tesoureiro da campanha presidencial de Collor e acusado de liderar um esquema de corrupção no Planalto.
Foi Eriberto quem comprou o famoso Fiat Elba, carro usado por Rosane Collor que virou prova do esquema de PC Farias. "Eu comprei, né, com o cheque", recorda.
Alan Marques/Folhapress
O ex-motorista do então presidente Fernando Collor, Eriberto França
O ex-motorista do então presidente Fernando Collor, Eriberto França
Diz que cabia a ele, ainda, sair à caça de material para rituais de magia negra que ocorriam na Casa da Dinda.
"Quem comprava tudo para fazer aquela bagunça toda era eu. Comprava bode, galinha, o escambau, ia para cemitério buscar terra."
Eriberto recebeu a Folha na semana passada em seu apartamento, em Brasília, alugado pelo sogro. Vive com a mulher, também desempregada, e dois filhos, que interromperam cursos em faculdades.
Hoje, aparenta ser um homem um tanto amargurado. Não queria dar entrevista. "Sempre sobra para mim."
Ele argumenta que não teve reconhecimento público por parte da classe política. Reclama que jamais foi homenageado pelo Congresso. "Era isso que um dia eu esperava receber e nunca recebi. Foi ali [no Congresso] a coisa toda."
Após sair do governo em 92, Eriberto trabalhou na revista "IstoÉ", para qual deu a bombástica entrevista que acelerou o afastamento de Collor.
Depois, foi para o Ministério dos Transportes a convite do então ministro Odacir Klein. Em 2003, foi demitido e, com a ajuda de petistas, foi parar na EBC, na área técnica de televisão, de onde saiu em março de 2011.
Ganhava R$ 1,9 mil. Desde então, conta com a ajuda do sogro, tenta fazer alguns bicos e usa o dinheiro que sobrou da rescisão trabalhista.
Sua filha caçula tem os mesmos 20 anos que separam o dia de hoje de 29 de setembro de 1992, quando a Câmara aprovou o impeachment.
"Eu nunca tinha ouvido falar na palavra impeachment", diz ele hoje. Conta, aliás, que naquela tarde de setembro se escondeu no sul da Bahia, numa fazenda da irmã do então diretor da "IstoÉ" João Santana.
O mesmo que se tornaria anos depois um dos principais marqueteiros políticos do país, tendo Lula e Dilma Rousseff na lista de clientes.
"Fiz de tudo para não ver [a sessão da Câmara]. [Lá] Tinha uma televisão. Aí pensei: O que que eu fiz? Sempre tinha um cara do meu lado para tranquilizar, o João Santana."
ARREPENDIMENTO?
Passadas duas décadas, Eriberto é categórico: não repetiria seu gesto.
"Se eu falar para você que me arrependo, estou mentindo. Se eu falar que não, estou mentindo também. Porque se, na atual circunstância, você perguntar: 'Eriberto, você faria tudo de novo?' Eu vou botar a mão na cabeça e vou dizer: 'não faria'. Sabe por que? Porque não compensou. Sofrer duas vezes, passar o que passei, o sufoco, e ainda não ter sido reconhecido?".
Ele conta, em tom de revelação, que recebeu oferta financeira durante o escândalo para não contar o que sabia. "Poderia ficar rico, porque dinheiro foi oferecido e nunca quis. Foi oferecido para eu calar a boca. A coisa estava feita", conta, sem dar mais detalhes.
A "coisa feita" citada foi a postura de revelar, em 1992, como atuou no esquema de Paulo César Farias. "Era muita roubalheira, nunca transportei tanto dinheiro", diz.
Um certo dia, Collor já senador, Eriberto França foi visitar um amigo no Senado. Ao subir a escada que dá acesso ao tradicional Salão Azul, conta que deu de cara com ele. Pela primeira vez após o escândalo, o motorista encontrava o presidente que ajudou a derrubar.
"Foi uma casualidade. Ele estava descendo aquela escada, e eu subindo. Não sei se me reconheceu", revela. Mal se olharam. "Não deu tempo. Foi inusitado. Ele lá com aquele jeitão, imponente", diz, imitando Collor.
Eriberto nem imagina o diálogo que teria com Collor: "Seria muito cinismo da minha parte dizer 'Oi presidente, tudo bem?'. Ele diria: 'Claro que não, depois de tudo o que você me fez'".
Eriberto diz que não contou tudo que sabia: "Não posso abrir, tem gente que sabe o que sei. Aí eu deixo alguém com a pulga atrás da orelha. A não ser que me matem como queima de arquivo".
E foge das comparações com Roberto Jefferson, que denunciou o mensalão em 2005, e Pedro Collor, irmão do ex-presidente e o primeiro a revelar detalhes do esquema PC Farias. "Meu motivo está dentro de uma lógica: caramba, será possível que eu tenho que aceitar isso? Vamos dizer assim, um termo meio chulo, é muita roubalheira, muita corrupção", diz.
Fernando Collor não quis dar entrevista à Folha sobre os 20 anos do impeachment nem se manifestou sobre as declarações de Eriberto.

Fonte: UOL

Governo muda cálculo, e cerveja terá aumento menor a partir de segunda


LUCIANA COBUCCI
Direto de Brasília
Após mudança de cálculo e acordo com as fábricas, o governo decidiu reduzir o aumento no preço da cerveja, que será sentido a partir da próxima segunda-feira. O valor médio da cerveja teria aumento de 2,85% para o consumidor no dia 1º de outubro. Mas uma mudança na tributação anunciada nesta sexta pela Receita Federal reduziu essa alta para 2,15%. O reajuste para as demais bebidas frias (refrigerante, água e isotônicos) será mantido em 2,85%.
Conforme o acordo em vigor até então, haveria um aumento de 25% na tributação para as fábricas, que seria diluído nos próximos quatro anos a partir de 1º de outubro. Mas, com a nova regulamentação, o impacto de 25% na alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS e Cofins será menos sentido pelo consumidor de cerveja a partir da próxima segunda-feira. O produto terá reajustes semestrais, com aumento de 0,2% em abril de 2013 e pelos seis anos seguintes.
A renúncia fiscal será de R$ 76,3 milhões em 2012 e de R$ 401,1 milhões no ano que vem. Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, a queda na arrecadação de impostos com esses setores será compensada em outros segmentos, já que o governo lançou, em setembro, uma medida para incentivar a aquisição de maquinário e a realização de investimentos pela indústria brasileira.
"Se alavanca a aquisição de caminhões, por exemplo, alavanca a arrecadação ou reduz a perda de arrecadação em outros segmentos. Também se espera recuperar investimento a arrecadação em outros setores. O compromisso feito com a indústria é que ela traga mais investimentos em novas plantas, aumente a capacidade produtiva, aumentando a oferta de emprego, renovação da frota de caminhões", explicou.
Fonte: Terra

Italiana segue internada em estado grave


A italiana Alice Bianchi, de 24 anos, segue internada em estado grave, com traumatismo craniano, no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse), na Baixada Fluminense, na manhã deste sábado (29). A vítima teria sofrido uma tentativa de estupro por parte um menor de idade, do Educandário Padre Renato, também em Nova Iguaçu, onde Alice trabalha prestando serviços para uma ONG.
Página do Facebook da italiana Alice Bianchi, que foi ferida por um menor, na Baixada Fluminense (Foto: Reprodução/ Facebook)Página do Facebook da italiana Alice Bianchi, que foi ferida por um menor, na Baixada Fluminense (Foto: Reprodução/ Facebook)
De acordo com o hospital, Alice está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade. Durante a madugada, ela chegou a precisar de ajuda de aparelhos para respirar. No entanto, por volta das 8h, a paciente já respirava sozinha.

Segundo informações da sala de polícia do hospital, o menor usou da força para agarrar Alice e ela, para se defender, entrou em uma luta corporal com o rapaz. A italiana perdeu a força e o menor atirou uma pedra na cabeça dela, além de tentar afogá-la em uma poça d’água. Ele também chegou a arrancar o sutiã da vítima.

O jovem foi contido pelos outros integrantes da ONG e Alice foi encaminhada ao Hospital Geral, onde deu entrada às 16h de sexta-feira (28) com sangramento na cabeça. O menor foi conduzido à 58ª DP (Posse).
G1

ERA COLLOR: Historiadores e cientistas políticos e analisam legado


collor época da posse; 20 anos do impeachment (Foto: AE)Nos 20 anos da votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, a serem completados no dia 29 de setembro, o G1 perguntou a cientistas políticos e historiadores qual foi o legado de seu governo. Os especialistas apontaram o que ficou tanto de negativo quanto de positivo dos anos Collor na história brasileira. Confira a seguir:

JOÃO FERES JÚNIOR
Professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Herança positiva: O sistema político, mal saído de uma ditadura de mais de 20 anos, resistiu ao escândalo e ao “impeachment” do primeiro presidente eleito pelo voto popular, mostrando que havia, e ainda há, na sociedade brasileira um sentimento, um desejo democrático muito forte. Esse sentimento foi capaz de suplantar a nódoa simbólica da corrupção e sustenta até hoje nossas saudáveis instituições democráticas.
Herança negativa: Colocou a corrupção como questão central da política, contribuindo assim para a uma subcultura política neo-udenista em setores de nossa sociedade. Tal subcultura reduz a política ao binômio honestidade/corrupção, obliterando a própria política, que consiste em tomar partido a favor ou contra diferentes políticas e projetos públicos. Desse mal ainda não escapamos.
MARCO ANTÔNIO VILLA
Historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Herança positiva: Nenhuma.
Herança negativa: Muitas. Uma delas: levou ao limite a indistinção entre o público e o privado. Transformou a coisa pública em coisa privada. Diria Antonio Rogério Magri, seu ministro do Trabalho: "desproclamou" a República.
ROBERTO ROMANO
Professor de Filosofia Política da Unicamp

Durantes anos, após a queda de Fernando Collor, o referido monopólio ético, somava-se aos laivos de socialização da produção, rompimento com organismos externos como o FMI, etc. Além da ética na política, circulou fortemente naquelas áreas a crítica às privatizações (que seriam marcas do período Collor, Itamar Franco e FHC) e ao chamado "neoliberalismo". Quando o PT (e boa parte de seus aliados de esquerda) chegou ao poder, todas as "bravatas" (a ética na política, a recusa das privatizações, a denúncia do neo liberalismo) foram engavetadas em nome do "realismo".
O período Collor serviu como catalisador ideológico e programático nas esquerdas nacionais, em especial no PT. Ele preparou a passagem das veleidades socialistas e contrárias às forças do mercado, para o realismo de hoje. Sem Collor, com certeza o caminho do PT seria diferente, inclusive sem o slogan enganoso e demagógico da "ética na política". Collor não venceu a inflação, não venceu a corrupção, não democratizou o mercado e a sociedade. Boa parte da leniência hoje ostentada pelas instituições nacionais diante da corrosão de valores republicanos se deve à sua presença no Planalto.
VERA CHAIA
Professora do Departamento de Política e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, coordenadora e pesquisadora do Neamp (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política) da PUC/SP e do CNPq

Herança negativa: As eleições de 1989 podem ser consideradas um marco na política brasileira porque foi exatamente nesse período que se restabeleceram as eleições diretas para Presidência da República no Brasil, após 21 anos de regime militar. Aquele processo eleitoral foi marcado por uma cobertura extremamente tendenciosa, com edições de debates políticos e com o apoio irrestrito por parte da mídia da candidatura de Fernando Collor de Mello. Toda a imprensa escrita, bem como a televisão e o rádio, destacaram o "fenômeno Collor" como algo novo na política brasileira, "comprando" o slogan de Collor como o "caçador de marajás" e como o político que introduziria o Brasil no contexto internacional. Todos os outros candidatos e, principalmente, o candidato do PT Luiz Inácio Lula da Silva foram desqualificados pela mídia.
Herança positiva: Após 2 anos e nove meses a imprensa mudou sua posição e começou a atacar Collor (corrupção, caixa dois, desmandos). Os "caras pintadas" saíram às ruas exigindo a saída de Collor. O Congresso Nacional, depois de ouvir os apelos populares e também as elites políticas, resolveu abrir um processo contra o presidente Collor que resultou em seu "impeachment" ocorrido em dezembro de 1992.
Fonte: G1

Em campanha, vereadores de SP adiam votações


câmara eleições (Foto: Tahiane Stochero/G1)Com projetos importantes aguardando votação, a Câmara Municipal de São Paulo enfrenta uma situação típica de véspera de eleição. Dos 55 vereadores, 51 são candidatos à reeleição e estão em campanha, mas nenhum deles se licenciou da Casa.
Por isso, boa parte tem se ausentado ou registrado presença sem participar das votações, apenas descendo para o plenário no início da sessão, informando oralmente ou com a digital sua presença e, em seguida, deixando o local. Levantamento feito pelo G1 mostra que, após o início da campanha eleitoral, 46 vereadores (83,6% do total) faltaram ao menos uma vez a uma sessão sem dar qualquer justificativa. Outros três se ausentaram, mas apresentaram licença médica. O período analisado compreende desde 1º de agosto até 27 de setembro.
Há vereador com 12 faltas sem justificar nas 39 sessões realizadas no período – neste caso, 11 das faltas foram em sessões extraordinárias. Só há desconto no salário, no entanto, quando há ausência na sessão ordinária (a Casa não contabiliza as faltas às extraordinárias nos vencimentos).
Como a legislação não obriga os parlamentares candidatos a vereador a se afastar do cargo, eles podem continuar trabalhando enquanto buscam votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na quarta-feira (12), dois projetos de melhoramentos viários no Jardim Helena e no Itaim Paulista, ambos na Zona Leste da cidade, foram votados. Mas outros assuntos continuaram estacionados.

Até julho, a presença dos parlamentares podia ser confirmada pelo uso de uma senha ou também por registro em um painel localizado na saída do elevador da Câmara. Contudo, denúncias de que assessores eram usados para fraudar a confirmação de presença fizeram a presidência da Casa propor mudanças no sistema eletrônico

Desde o retorno do recesso, em 1º de agosto, a presença pode apenas ser feita por verificação biométrica (pela digital) ou oralmente pelo vereador, no microfone, ambos no plenário. O painel localizado no elevador foi retirado, diz a assessoria da Câmara.

Devido a um acordo entre os partidos, as votações na Câmara Municipal durante a atual legislatura têm ocorrido sempre às quartas-feiras. Por falta de quórum, no entanto, algumas sessões não têm tido nenhum projeto aprovado. Duas sessões ordinárias de agosto (realizadas nos dias 14 e 23) foram canceladas porque menos de 19 parlamentares estavam presentes. No último dia 5, primeira quarta-feira de setembro, nada foi votado.

Entre as pendências na "gaveta" estão o Plano Municipal de Habitação Social, o Plano Diretor Estratégico e duas propostas da Secretaria Municipal de Finanças que tratam do recolhimento de tributos da cidade e que só devem ser apreciados após as eleições.
Mudança no recesso
O vereador Carlos Apolinário (PMDB) é a favor da “transferência” do recesso da Câmara. Em seu terceiro mandato como vereador em São Paulo, é um dos quatro ocupantes da Casa que decidiram não se candidatar novamente – além dele, Tião Farias (PSDB), Carlos Neder (PT) e Fernando Estima (PSD) não buscam a reeleição.

Estima assumiu o cargo em junho, após licença de Marcos Cintra (PSD), e não irá concorrer por estar há pouco tempo na Casa. A assessoria de Neder, que está em seu quarto mandato como vereador, diz que ele provavelmente deve assumir uma vaga na Assembleia em 2013. Já a assessoria de Tião Farias diz que ele optou por não concorrer por motivos pessoais. Apolinário já havia dito, quando eleito, que ia cumprir seu último mandato.

“O que acontece aqui (a ausência dos parlamentares) ocorre na Assembleia e em outras Casas legislativas. Acabamos andando em marcha lenta em setembro e por isso que acho que o recesso tinha que ser no mês que você está em campanha. É como em uma empresa: se quer salário, o funcionário precisa trabalhar”, diz o vereador Apolinário.

“Quem é candidato não está mais com a cabeça na Câmara. Ele quer ganhar a eleição, não está mais pensando em projetos. Todo mundo tenta, mas não tem como conciliar”, afirma.

Quem é candidato não está mais com a cabeça na Câmara. Ele quer ganhar a eleição, não está mais pensando em projetos
Carlos Apolinário, vereador
Projetos em discussão
O principal tema em análise na Câmara de São Paulo é o projeto de lei 509/2011, que trata do Plano Municipal de Habitação Social, aprovado em primeira votação em 20 de junho.

Desde o fim do recesso de julho, o projeto entra na pauta todas as quartas-feiras, mas a votação em segundo turno sempre é adiada. Como ainda depende de discussões no plenário, só deverá ser votado depois das eleições.

Ficam para depois das eleições
Os dois projetos que tratam das finanças do município também já deviam ter sido votados, mas foram adiados. Durante a abertura da sessão ordinária da quarta (12), 54 dos 55 vereadores confirmaram presença no plenário. Mas ao término da sessão e na abertura das sessões extraordinárias, só 30 estavam presentes. Em alguns momentos o plenário ficou praticamente vazio, como verificou a equipe de reportagem do G1.

câmara eleições (Foto: Tahiane Stochero/G1)
No início da sessão ordinária de quarta-feira, vereadores
se reuniram no plenário. 54 confirmaram presença, mas
depois sessão se esvaziou (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Alguns candidatos à reeleição só retornaram ao plenário quando foi pedida a confirmação de presença dos vereadores de forma oral, para validar a votação.
O Plano Diretor Estratégico, que detalha a ocupação do solo e está em análise na Casa há dois anos, por exemplo, vai ficar para 2013.
Nos corredores da Câmara, o assunto principal são as eleições municipais.
Em alguns gabinetes, a equipe de reportagem do G1 encontrou santinhos de candidatos postulantes à prefeitura.
No elevador, o funcionário de um vereador foi flagrado falando ao celular sobre a campanha do seu chefe: “Eu esqueci de trazer o material da campanha lá do comitê, pede para me entregarem aqui no gabinete”.
Fonte: G1

Veículos com chave inteligente facilitam a vida dos ladrões

Veículos com chave inteligente facilitam a vida dos ladrões
Do AutoMotor/Portugal
com exclusividade no Brasil para MotorDream

Foi no Reino Unido que a notícia chegou ao domínio público, depois de vários modelos BMW terem sido roubados com recurso aos computadores de bordo. O processo é simples. Depois de ganharem acesso ao compartimento do motor, os criminosos utilizam um dispositivo que acessa o computador de bordo e simplesmente programa uma nova chave para ser utilizada com aquele automóvel. A partir daí, é fácil levar o carro “emprestado”, num processo que demora perto de três minutos.

O dispositivo foi criado para utilização em oficinas. No caso de perder as chaves, seria muito mais barato recorrer a uma oficina destas do que ir diretamente à marca. Mas os criminosos aperceberam-se do potencial deste aparelho e não hesitam em comprá-lo para levar adiante suas intenções.

Contatada pelo AutoMotor, parceiro editorial de MotorDream, a BMW Portugal respondeu de forma lacônica, afirmando que “está consciente de que grupos criminosos estão a utilizar equipamento eletrônico altamente avançado para efetuar roubos de carros de elevado valor de diversas marcas”. Para tentar por fim a esta situação, “a empresa está a trabalhar juntamente com legisladores e outros fabricantes de automóveis por forma a oferecer aos seus clientes a máxima proteção”, estando já a ser “iniciadas as investigações necessárias e todos os fabricantes estão a trabalhar com as autoridades”.

A resposta da BMW Portugal termina com a afirmação de que, atualmente, “todos os veículos BMW preenchem todos os requisitos legais de segurança. Ainda assim, estamos continuamente a trabalhar para que possamos melhorar os sistemas de segurança a cada dia”.

Fonte: http://motordream.bol.uol.com.br/noticias/ver/2012/09/28/veiculos-com-chave-inteligente-facilitam-a-vida-dos-ladroes
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