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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Como encontrar o amor maior?


O que é ser a pessoa certa? “Certa” não é perfeita. “Certa” é ser gente, ser pessoa humana. Ama a si mesma, acredita em si e, melhor ainda, percebe-se amada pelo Amor, que é Deus.

Imagem de Destaque"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos." (Bertrand Russell)

Se você acessou este artigo e pensou que encontraria os "10 passos para encontrar o amor da sua vida", que em 3 dias este amor apareceria ou alguma fórmula do amor (A+B= amor), eu lhe peço: pare por aqui, porque o amor não improvisa nem é macarrão instantâneo que, em 3 minutos, está pronto para ser devorado.

Amor é aventura, amor é desafio, amor é para corajosos!

Pense comigo: No mundo há, aproximadamente, 7 bilhões de pessoas, e uma delas é a pessoa que Deus pensou para você. Esta pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km² em algum dos 5 continentes, trabalhando, estudando ou até dormindo em algum dos 195 países. A você cabe a simples tarefa de “encontrá-la”.

Parece até algum daqueles filmes como 'Indiana Jones e os caçadores da Arca Perdida' ou 'Indiana Jones e a Última Cruzada', não é? Sim, estamos sempre à procura, porém, o que quero deixar para você é: “Não se perca na busca”.

Acredito que, antes de encontrar a pessoa certa, é preciso tornar-se a pessoa certa. Torne-se a pessoa que Deus o chama a ser. Descubra-se como alguém ciente de que preenchimento e plenitude só se encontram no Senhor. Não espere que outra pessoa o complete. Deixe que Deus faça isso.

Há muita gente mais ou menos por aí. Não que elas sejam mais ou menos, mas se comportam como tal. Há pessoas que pensam assim: “Já que a mulher de minha vida é minha 'cara-metade', serei metade até que a encontre; quando a encontrar, todos os meus problemas estarão resolvidos”. Gente mais ou menos é assim.
Quando esse cara encontrar a garota, não será o começo de um relacionamento, mas o início de uma dependência e prisão de carências. Ninguém merece ter, nas costas, o peso de ser “a solução de problemas”, não é?

O que é ser a pessoa certa? “Certa” não é perfeita. “Certa” é ser gente, ser pessoa humana. Ama a si mesma, acredita em si e, melhor ainda, percebe-se amada pelo Amor, que é Deus. 
Se você começou a ler este artigo e queria saber se a pessoa, que hoje você namora, é “certa” para você, a primeira pergunta que precisa ser respondida é: Sou a pessoa certa?

Uma vez respondida esta pergunta, podemos ir para a segunda. Esta pessoa é certa para mim?

Agora, pedirei ajuda às cartas de Paulo. “(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Cor 13,7).

Sabe aquelas experiências de química que você precisa submeter determinado experimento a algumas condições, como temperatura, pressão e tal? Faça isso agora com o “amor” que você tem ao seu lado. As condições foram dadas por Paulo:

Se é amor, tudo desculpa. Reconhecer a culpa quanto ela é real, mas tirá-la, pois quem ama perdoa.

Se é amor, tudo crê. Não dá para "levar" um namoro quando há desconfiança. É só desgaste.

Se é amor, tudo “espera”. Nem preciso falar que o verdadeiro amor espera. Então, castidade é o parâmetro para um namoro bacana.

Se é amor, tudo “suporta”. Namorar é fazer bem. Namoro é lugar de viver e também de morrer; nunca de matar. Se, ao submeter seu amor à prova destas condições, ele aguentar, posso lhe garantir que você tem, ao seu lado, um grande amor.

Não tenha medo de fazer isso, porque "somente quando o amor é colocado à prova que ele mostra seu verdadeiro valor". (João Paulo II)

Se a dúvida ainda bater à porta e você ainda duvidar que está com a pessoa certa, o Papa João Paulo II responde assim: “Quanto maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor”.

Como eu disse no começo do texto, para amar não existe receita pronta, mas indícios de um bom caminho a trilhar. Está afim?

Canção Nova

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Veja sinais que indicam quando um idoso não deve mais morar sozinho

Jane E. Brody
Do New York Times


Observe os sinais que os idosos dão de que estão correndo riscos se continuarem a morar sozinhosA editora sênior do site Caring.com, Paula Spencer Scott, criou recentemente um guia para ajudar famílias a determinarem quando mudar parentes idosos de suas casas para ambientes mais controlados ou, então, trazer alguém para ajudá-los em casa. Os sinais e questões a seguir foram adaptados da lista de recomendações de Scott.
  • Acidentes ou problemas recentes, como quedas, emergências de saúde e pequenos acidentes de carro.
     
  • Recuperação lenta. Como foi o processo de recuperação das últimas enfermidades? Elas acabaram ficando mais sérias? Houve necessidade de ajuda médica?
     
  • Piora de uma condição crônica. É preciso recorrer a algum tipo de ajuda quando ocorre uma piora em problemas como obstruções pulmonares, demência ou insuficiência cardíaca congestiva.
     
  • Dificuldades de gestão de atividades do dia a dia, como vestir-se, tomar banho e cozinhar.
     
  • Mudanças físicas, como perda ou ganho de peso, aumento na fragilidade ou odores corporais desagradáveis.
     
  • Diminuição nas atividades sociais, incluindo passeios com amigos, visitas a vizinhos ou participação em eventos religiosos e outras atividades de grupo.
     
  • Muitos dias sem sair de casa, talvez por consequência da dificuldade de dirigir ou do medo de utilizar o transporte público.
     
  • Alguém faz visitas frequentes? Caso isso não seja possível, a casa possui sistema de alarme, um alarme pessoal ou um serviço diário de telefonemas?
     
  • Existe alguém nas proximidades que possa ajudar em caso de incêndio, terremoto, inundação, ou outro desastre? O idoso compreende o plano de ação em caso de catástrofe?

  • Correspondência desorganizada, espalhada ou fechada. O idoso possui contas atrasadas, bilhetes de agradecimento de instituições de caridade com as quais não contribui e pilhas de revistas fechadas?
     
  • Caso o idoso ainda dirija, acompanhe-o em uma viagem para conferir se ele se esqueceu de apertar o cinto de segurança ou de dar a seta antes de fazer uma curva; se apresenta sinais de preocupação, tensão ou distração durante a viagem; ou se existem marcas de acidentes que possam indicar falta de atenção.
     
  • Procurar sinais de falta de memória pela cozinha, tais como a presença de produtos perecíveis que já venceram há bastante tempo.
     
  • Eletrodomésticos de uso constante quebrados e sem conserto agendado.
     
  • Sinais de incêndios. Procure marcas de chamuscado nos botões do forno ou em cabos de panela, além de pegadores queimados e extintores de incêndio descarregados. As baterias de detectores de fumaça e monóxido de carbono estão carregadas?
     
  • Uma casa que já foi bem cuidada apresenta sinais de desorganização, sujeira, limo no banheiro e na cozinha e cestos repletos de roupa suja?
     
  • Plantas e animais de estimação abandonados.
     
  • Sinais de negligência no exterior da casa, como janelas quebradas, calhas e ralos cheios de sujeira, lixo espalhado e caixas de correio cheias de cartas.
     
  • Pergunte a amigos se o comportamento do familiar tem mudado recentemente.
     
  • Pergunte ao médico do idoso se você deveria se preocupar com sua saúde e segurança, ou se seria aconselhável contar com o trabalho de uma assistente social ou de um cuidador. Caso imagine que a pessoa irá resistir à ideia, peça ao médico para "prescrever" uma avaliação profissional.
     
  • Caso seja o principal cuidador, como está se saindo? Está se sentindo cada vez mais exausto, deprimido ou ressentido com todos os sacrifícios que precisa fazer por aquela pessoa?
     
  • Não se esqueça do estado emocional dos mais velhos. Se o idoso está ansioso e se sente cada vez mais solitário, talvez seja a hora de buscar as razões por trás disso.

Novas idosas apresentam um novo perfil para a terceira idade e são mais ativas e vaidosas

Foto 2 de 6 - "Tenho vida sexual ativa, mas atribuo à reposição hormonal. Se não fizesse, talvez não tivesse essa vitalidade sexual que tenho", diz Helô Pinheiro. "A reposição te dá essa libido, vitalidade. A minha está ótima, graças a Deus". Mais Rafael Roncato/UOL

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano Novo, vida nova?


     Reconheça seus limites e não se esqueça: sempre é tempo de recomeçar

Imagem de DestaqueMais um ano novo se aproxima. Neste tempo, a esperança se renova e, com isto, fazemos uma série de promessas para nós mesmos; fazemos planos, determinamo-nos a fazer uma série de coisas como: perder peso, estudar, fazer exercício físico, etc. Porém, muitas vezes, só nos recordamos destas promessas quando chega o final do ano e paramos para fazer um balanço do que vivemos. Neste momento, algumas pessoas simplesmente dizem para si mesmas que "desta vez vai ser diferente", e fazem novos planos. Outras, ao se depararem com seus planos não realizados, sentem-se fracassadas e frustradas. 

Precisamos fazer uma boa análise do que vivemos no decorrer do ano, verificarmos quais as metas atingimos e o que faltou. Naquelas que não alcançamos, precisamos ter coragem para identificar o que realmente foi falha nossa, reconhecer os erros e os limites, e o que foi resultado de situações fora do nosso controle, como doenças por exemplo.

Naquilo que falhamos, o que realmente faltou? Muitas vezes, os planos que fazemos, no final do ano, são tomados no calor da emoção, movidos pelo impulso ou pela influência de amigos ou até da mídia, faltando um verdadeiro comprometimento interior, um planejamento. Planos ditos “da boca para fora” são repetidos ano após ano, sem chegar a nenhum resultado. Ficar se lamentando, reclamando de si mesmo e do mundo não leva a nada. É preciso uma atitude ativa e corajosa.

Convido você, então, para olhar para dentro de si e responder: o que realmente eu quero para 2013? Com o que realmente eu vou me comprometer? Mudança de vida exige comprometimento, exige renúncia e esforço. Metas e planos não são alcançados sem luta. Depois de responder esta pergunta, você precisa pensar: "Quais são os passos que preciso dar? Precisarei buscar ajuda de alguém ou de algum profissional?" Ou seja, se você quer chegar ao final do ano com seus planos realizados, é necessário planejar o que você vai fazer. Um cuidado que você precisa tomar é o de não se encher com muitos planos e metas, pois o risco de chegar ao final do ano e deparar-se com a mesma situação é grande.

Independente de qualquer coisa, saiba reconhecer os seus limites e falhas, e nunca se esqueça que sempre é tempo de recomeçar.

Que você tenha um 2013 feliz e abençoado.
Foto
Manuela Melo
psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.
Canção Nova

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A descoberta de Deus na atividade habitual


     Como em Nazaré, como os primeiros cristãos

Imagem de DestaquePara aqueles que são chamados por Deus a santificar-se no meio do mundo, converter o trabalho em oração e ter alma contemplativa, é o único caminho, porque "ou sabemos encontrar o Senhor em nossa vida ordinária ou nunca O encontraremos", afirmava São Josemaria. 
 Convém que meditemos bem devagar sobre este ensinamento capital de São Josemaria. Neste texto, consideraremos o que é a contemplação; em outras ocasiões, deter-nos-emos no aprofundamento da vida contemplativa no trabalho e nas atividades da vida ordinária.  A descoberta de Deus, na atividade habitual de cada dia, dá aos próprios afazeres seu valor último e sua plenitude de sentido. A vida oculta de Jesus em Nazaré, os anos intensos de trabalho e de oração, nos quais Jesus Cristo levou uma vida comum — como a nossa, se o quisermos —, divina e humana ao mesmo tempo, mostram que a atividade profissional, a atenção dedicada à família e as relações sociais não são obstáculo para orar sempre (Lc 18,1), mas ocasião e meio para uma vida intensa de intimidade com o Senhor, até que chega um momento em que é impossível estabelecer uma diferença entre trabalho e contemplação. 
Por esse caminho de contemplação na vida ordinária, seguindo as pegadas do Mestre, decorreu a vida dos primeiros cristãos: «quando passeia, conversa, descansa, trabalha ou lê, o crente ora» (Clemente de Alexandría, Stromata, 7, 7.), escrevia um autor do século II. Anos mais tarde, São Gregório Magno testemunha, como um ideal tornado realidade em numerosos fiéis, que «a graça da contemplação não se dá sim aos grandes e não aos pequenos; mas muitos grandes a recebem, e também muitos pequenos; e tanto entre os que vivem retirados como entre pessoas casadas. Portanto, se não há estado algum entre os fiéis que fique excluído da graça da contemplação, aquele que guarda interiormente o coração pode ser ilustrado com essa graça» (São Gregório Magno, In Ezechielem homiliae, 2, 5, 19.).  O Magistério da Igreja, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, recordou muitas vezes esta doutrina, tão importante para os que têm a missão de levar Cristo a todas as partes e transformar o mundo com o espírito cristão. «As atividades diárias apresentam-se como um precioso meio de união com Cristo, podendo converter-se em matéria de santificação, terreno de exercício das virtudes, diálogo de amor que se realiza nas obras. O espírito de oração transforma o trabalho e, assim, torna-se possível estar em contemplação de Deus ainda que permanecendo nas ocupações mais variadas» ( João Paulo II, Discurso ao Congresso «A grandeza da vida ordinária», no centenário do nascimento de São Josemaria, 12-I-2002, n. 2). 
Assista também: "Joana D'Arc é exemplo de santidade na política", com o papa Bento XVI


Ensina o Catecismo que «a contemplação de Deus na Sua glória celestial é chamada pela Igreja de 'visão beatífica'» (CIC 1028). Desta contemplação plena de Deus, própria do Céu, podemos ter uma certa antecipação nesta terra, um princípio imperfeito (Cfr. Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, q. 12, a. 2, c; e II-II, q. 4, a.1; q. 180, a. 5, c.) que, embora seja de ordem diversa da visão, é já uma verdadeira contemplação de Deus, assim como a graça, embora sendo de ordem distinta da glória, é, não obstante, uma verdadeira participação na natureza divina. Agora vemos como num espelho, obscuramente; depois veremos cara a cara. Agora conheço de modo imperfeito, depois conhecerei como sou conhecido (1 Cor 12, 12. Cfr. 2 Cor 5, 7; 1 Jn 3, 2.), escreve São Paulo.  Essa contemplação de Deus como num espelho, durante a vida presente, é possível graças às virtudes teologais, à fé e à esperança vivas, informadas pela caridade. A fé unida à esperança e vivificada pela caridade «faz-nos saborear antecipadamente o gozo e a luz da visão beatífica, fim de nosso caminhar aqui em baixo» (CIC 163). A contemplação é um conhecimento amoroso e gozoso de Deus e de seus desígnios manifestados nas criaturas, na Revelação sobrenatural e plenamente na Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, nosso Senhor. «Ciência de amor» (São João da Cruz, Noite escura, liv. 2, cap. 18, n. 5), chama-a São João da Cruz. A contemplação é um conhecimento total da verdade, alcançado não por um processo de raciocínio, mas por uma intensa caridade (Santo Tomás de Aquino, Summa Theologiae, II-II, q. 180, a. 1, c e a.3, ad 1).  A oração mental é um diálogo com Deus. Escreveste-me: "Orar é falar com Deus. Mas, de quê?" — De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas! e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras, conhecê-Lo e conhecer-te: "relacionar-se!" (São Josemaria, Caminho, n. 91). Na vida espiritual, este relacionamento com Deus tende a simplificar-se à medida que aumenta o amor filial, cheio de confiança. Sucede, então, que, com frequência, já não são necessárias as palavras para orar nem as exteriores nem as interiores. Sobram as palavras, porque a língua não consegue expressar-se; já o entendimento se aquieta. Não se raciocina, olha-se! (São Josemaria, Amigos de Deus, n. 307).  Isto é a contemplação, um modo de orar ativo, mas sem palavras, intenso e sereno, profundo e simples. Um dom que Deus concede aos que o buscam com sinceridade, aos que põem toda a alma no cumprimento de Sua Vontade com obras e procuram mover-se na sua presença. Primeiro uma jaculatória, depois outra e outra..., até que parece insuficiente esse fervor, porque as palavras resultam pobres: e dá-se passagem à intimidade divina, num olhar para Deus sem descanso e sem cansaço(São Josemaria, Amigos de Deus, n. 296). Isto pode suceder, como ensina São Josemaria, não só nos tempos dedicados expressamente à oração, mas também enquanto realizamos com a maior perfeição possível, dentro de nossos erros e limitações, as tarefas próprias de nossa condição e de nosso ofício, afirmava o santo acima citado.
J. López
http://www.opusdei.org.br
Canção Nova

domingo, 23 de dezembro de 2012

Mensagem Importante!

O Blog Viaje Letras deseja a todos os leitores e amigos um Feliz e Santo Natal repleto de paz e bençãos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Um recado neste Natal


Eu compro xampu pelo rótulo. Eu compro cremes pelo invólucro. Cores e design me ganham de primeira. Depois vem a crítica. Eu só disse isso para contar que nunca tinha comprado um livro pela capa, muito menos pelo título. Ontem eu comprei.
 Papelarias e livrarias me seduzem, sinto-me tentada pela fileira de prateleiras e livros novinhos esperando que eu vá folheá-los. Sempre preciso frear meu ímpeto de adquirir coisas toda vez que entro numa livraria grande. Para me conquistar, a livraria precisa ser grande, cheia de corredores e sofás. Se for pequena, eu me sinto expulsa e lá não fico.
 Eu me perco na diversidade porque vou cruzando com os escritores que gosto, com os livros dos quais já me falaram mas eu não li, reencontro edições novas de livros já lidos há muito tempo e assim sigo como se estivesse numa festa reencontrando velhos conhecidos, ou pessoas que eu gostaria de conhecer melhor, mas não pude por falta de oportunidade.
 Os livros chegam a mim por alguma referência como se fosse um passo imprescindível para desfrutar da minha intimidade. Mesa de cabeceira é algo muito íntimo. Por isso jamais compro só pelo título.
 Ontem eu comprei.
 O que o título tinha de especial? Um recado sem atalhos. Li a contracapa para saber do que se tratava. Romance. A capa tem um desenho lindo, sem brilho, fosco. Compro ou não compro? Escritora sul-coreana? Na pressa, eu não queria folhear a história mas precisava saber o que era. O que importa? Pensei.
E se eu não gostar, parar de ler, for chato?
Abri. Li um trecho. Gostei. Li outro. Gostei de novo. Ah, vou comprar, se for ruim, valeu pelo título.
 ”Por favor, cuide da mamãe”, da escritora sul-coreana Kyung-Sook Shin, é o livro que vou ler no apagar das luzes deste ano. Este livro já vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, informam as orelhas da publicação, a primeira da moça no Brasil.
 Faz pouco tempo perdi uma pessoa muito querida. Minha segunda mãe, a madrinha que minha mãe e meu pai escolheram para mim.
 Não posso rotular de precoce a morte de uma senhora de 82 anos, mas a morte sempre me soa precoce. Ela era uma pessoa sorridente, feliz e cheia de planos. Aos poucos me livro do ímpeto de sofrer pelos sonhos não realizados por ela e me foco nas realizações. Muitas.
 Quando uma pessoa amada parte dessa vida, a gente inevitavelmente faz uma retrospectiva em busca do tempo desperdiçado, num exercício inútil que só aumenta a tristeza. É como se toda memória precisasse ser validada por um certo remorso. Bobagem. Todo tempo parecerá curto a quem ama.
 Por isso o título me pegou. Cuide da mamãe. Quero olhar para ele todo dia e substituir mamãe por todos que importam para mim.
O que eu  queria dizer para vocês, neste Natal, é cuide de quem você ama. Sempre.
Revista Época
Isabel Clemente é editora de ÉPOCA no Rio de Janeiro.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Na hora da escolha


na hora da escolhaHá quem se diz “azarada (o)” para as coisas que se refere ao coração, pois nenhum  de seus relacionamentos foram duradouros, o bastante, como  esperava.
Muitas pessoas reclamam sobre a dificuldade de manter o namoro, argumentando das muitas incompatibilidades  que apareceram ao longo do convívio.  Aquele que acreditava ser o príncipe de um conto de fadas, depois de um tempo, parece ter se transformado em sapo, ao perceber que, as palavras ou o romantismo envolvente dos primeiros encontros, tinham uma data de validade…
Para muitas pessoas, encontrar alguém que esteja disposto a partilhar as coisas mais comuns do dia-a-dia, parece ser uma tarefa difícil de realizar. Sabemos que ter alguém ao nosso lado, que nos ame e trabalhe pelo desenvolvimento da relação,  traz muitos benefícios para a nossa vida; a começar pelo aspecto emocional. Contudo, em virtude de muitos outros relacionamentos fracassados, a pessoa pode se tornar extremamente exigente, buscando encontrar alguém que se adéque exatamente ao seu modo de pensar e de agir.
Algumas pessoas falam do encantamento à primeira vista, mas antes mesmo de iniciar um relacionamento, levado por uma paixão, lembremos daquelas qualidades que julgamos ser imprescindíveis na pessoa com quem aspiramos iniciar um envolvimento amoroso.
A quem valoriza o porte físico – uma beleza semelhante a um ator de cinema – mas, coisas fora de um padrão natural podem desclassificar qualquer possível candidato (a). Outras consideram se o pretendente foi casado ou tem filhos, a idade, a ocupação profissional, o poder aquisitivo, a espiritualidade, etc…Entretanto, os aspectos sobre o caráter, também precisam ser conhecidos e, entre esses, a inclinação da pessoa por algum tipo de vício ou hábitos os quais poderiam se tornar um problema futuro.
Se para adquirir um produto fazemos pesquisa de preços, verificamos a sua qualidade, entre outras coisas; é também importante não desconsiderar alguns valores que julgamos necessários identificar na personalidade de quem aspiramos partilhar nossa vida.
Viver um relacionamento que seja duradouro é possível  mas requer esforço e compromisso do casal para resolver alguns conflitos gerados a partir das nossas diferenças.
Algumas incompatibilidades podem até ser negociáveis durante o namoro, mas vale a pena verificar o grau de importância que a pessoa atribuiu a elas, antes mesmo de aventurarmos num relacionamento, o qual, desde o inicio poderia demonstrar certa irredutibilidade por parte dos casais.
Para essas descobertas, não é preciso, necessariamente, estar envolvido num namoro para identifica-las.  Pois, através do processo de conhecimento, favorecido pela amizade inicial, teremos condições de perceber se a pessoa traz características de alguém que queremos como namorado (a).
As oportunidades de encontrar alguém podem estar nas atividades sociais as quais gostamos de viver, seja numa danceteria, cinema, teatro… e mesmo que nesses eventos, não aconteça o encontro com a pessoa especial, pelo menos novas amizades serão estabelecidas sem deixar de viver aquilo que é normal e saudável.
Um abraço
Dado Moura

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O compromisso com a felicidade do outro


Muitas pessoas se sentem desacreditadas em seus relacionamentos, por não terem aquilo que os contos de fadas ou romances descrevem como a felicidade completa. Tanto para aqueles que vivem um relacionamento ou para outros que esperam vivenciar esse momento, todos têm em comum o desejo de serem felizes… Julgam merecedores da felicidade e, realmente, os são. Entretanto, algumas vezes, correm o risco de antecipar momentos, abreviar etapas ou romper valores, simplesmente, para não deixar vazar pelos dedos das mãos, aquilo que vemos como uma oportunidade de realização de um sonho.
Ouve-se muito dizer que o casamento tira a liberdade da pessoa, que são formalidades que geram custos e que não garantem a união estável do casal. Então, alguns casais de namorados, quando apaixonados – mesmo que o tempo de namoro seja apenas de alguns meses -, assumem morar juntos. Desse modo, aquelas disposições que foram assumidas por nossos pais ou avós – a respeito das fases do envolvimento – em razão da incredulidade dos casais mais “modernos”, as classificam como algo não mais aplicável!
As justificativas para defender a ideia de morar com a (o) namorada (o) são muitas. Dentre elas, existem aquelas que esperaram o favorecimento das condições para a oficialização do casamento. Outros casais acreditam que morar junto, possa ser uma forma, mais confortável, de identificar se vai dar certo a convivência com a (o) namorada (o), além de gozar dos privilégios da vida a dois.
Há também aquelas pessoas que após tal experiência, não têm intenção de repeti-la. Pois, dessas, acabaram saindo frustradas ao perceber que apesar de estar vivendo sob o mesmo teto, seu parceiro ainda se comportava como alguém “solteiro (a)”. Não será difícil encontrar relatos de pessoas dizendo que foi um período no qual foram apenas um colega de quarto, com quem dividia as despesas, cuidava de suas roupas, alimentação etc…. E, aqueles momentos de uma felicidade avassaladora – que foi motivo para a tomada de decisão de viver juntos – , esvaziou-se, com a falta de comprometimento com aquilo que foi, anteriormente, objeto dos planos do casal.
A dúvida sobre o verdadeiro sentimento que sentia pelo outro ou a deterioração do mesmo, fizeram com que o relacionamento durasse apenas o período de uma estação ou enquanto ardia o fogo da paixão.
Desses amores “doloridos”, as pessoas reclamam de não ter vivido a sensação de sentir-se importante para a outra pessoa.
Por um lado, se os namorados conseguiam calar o clamor dos hormônios, que diziam ser a “química da relação”, eles não conseguiam alimentar o desejo daquela pessoa que ansiava encontrar alguém que seria o seu complemento.
Infelizmente, tal situação também é vivida com aqueles que assumiram o sacramento conjugal. Entretanto, percebe-se que a falta de interesse em retomar o relacionamento é maior entre aqueles que assumiram viver como “namoridos”.
Na vivência do sacramento do matrimônio vamos aprendendo que somos o canal que promove a felicidade do outro. Isto é, a maneira como nos comportamos e agimos nessa empreitada de vida comum, é que trará aos resultados daquilo que almejamos para o compromisso a dois. Assim, as atitudes no dia a dia, e as manobras para vencermos os obstáculos comum do desafio conjugal,  precisa ter como foco o bem estar da outra pessoa.
Contudo, muitos casais não querem seguir as primícias estabelecidas de um relacionamento a dois. Mesmo que tenham uma vaga idéia sobre a vida comum, insistem em viver seus caprichos, e o compromisso com a felicidade, muitas vezes, fica preso na condição do egoismo, da autorealização e muito longe do vínculo com a pessoa que se diz amar.
Um abraço
Dado Moura

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bem legal: ser exposto à diversidade corporal nos deixa mais confortáveis para aceitar corpos diferentes


thin-large-bodiesVocê sabe que o dia todo, todos os dias, nós somos bombardeadas com imagens de mulheres com um corpo parecido (sempre magro) e ouvimos “ESTE É O CORPO PERFEITO, FIQUE ASSIM OU MORRA COM UM ATAQUE DE GORDURA”. Ou: apenas seja magra para que as roupas sirvam direito, para que outras pessoas achem você atraente o suficiente para fazer sexo e você não morrerá sozinha, evitando que seus vizinhos encontrem a sua carcaça apodrecida embaixo de uma pilha de caixas de pizza, pílulas de dieta e shakes de emagrecimento, certo?
O motivo pelo qual muitas mulheres gastam pilhas de dinheiro para perder “aqueles últimos 5 quilinhos” pode estar no fato de que o único tipo de mulher que nós vemos na mídia é a magra, magrela e magérrima (mas não magra demais! Se não ela provavelmente seria anoréxica e isso é muito “eeeewww!”). No final das contas, isso deixa todo mundo infeliz e ninguém ganha.
Bem, um novo estudo publicado pela PLoS ONE percebeu que assim que as mulheres participantes do estudo viam imagens de outras mulheres com diferentes tipos físicos, rapidamente começavam a ficar mais confortáveis com esta diversidade de tamanho. É claro que isso nos leva a concluir que se nós víssemos uma variedade maior de tipos físicos na TV, filmes, anúncios, etc, nós provavelmente aceitaríamos bem melhor o fato de que existem corpos de todos os tamanhos e formatos.
Quando mulheres (nota do editor: em sua grande maioria heterossexuais) viram fotos de mulheres acima do peso em roupas coladas em tons de cinza neutros, elas ficaram mais tolerantes. Quando as mulheres viram fotos de mulheres anoréxicas, as atitudes foram mais positivas ali também.
“Quando elas viam corpos magros, isso fazia com que elas gostassem mais de corpos magros e quando viam corpos gordos, elas gostavam mais de corpos gordos”, diz Lynda Boothroyd, uma psicóloga pesquisadora da Universidade de Durham da Inglaterra, que liderou o estudo. Ela chama isso de “dieta visual”: mudar o que seus olhos consomem.
As fotos inicialmente me assustaram porque eu pensei “GORDINHAS SEM CABEÇA, SOCORRO!”, mas então eu percebi que ao escolher não mostrar os rostos e vestindo todas elas com roupas coladas neutras e feiosas, os pesquisadores queriam que as mulheres só reparassem nos corpos.
Na verdade, quando viram mulheres de todos os tipos físicos bem vestidas, as participantes do estudo tiveram uma reação mais positiva, independente do peso. Porque, duh, aquelas roupas coladas são feias demais. Claro, todas as participantes do estudo ainda preferiam “os corpos mais magros que a média, mas suas preferências eram alteradas para cima ou para baixo de acordo com o que elas viam.”
Resumindo, queime sua televisão e arranque fora os seus olhos porque eu não tenho outra solução! Bem, a não ser que o Instagram conte como grande mídia agora e, se contar, vamos todas Instagramar nossos corpos para melhorar a aceitação de tipos diferentes de corpos pelo mundo inteiro.
Hmmm…isso parece uma solução preguiçosa demais?
UOL Notícias

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Conviver em família: como lidar com as diferenças dentro de casa


Tá mais do que na hora de entender que, como a gente não escolhe, o melhor é tentar uma convivência pacífica em casa. E calma: apesar das loucuras e bizarrices que rolam com todas as famílias, eles serão sempre aqueles que te amam de verdade. Por isso, para ajudar você na hora que o “bicho pega”, separamos três “categorias” familiares que mais irritam as adolescentes. Fique ligada nas dicas da psicóloga Giovana Tessaro para conseguir “sobreviver” a cada uma delas. Respire fundo e vamos lá!
Conviver em família: como lidar com as diferenças dentro de casa
Foto: ThinkStock/GettyImages
Família ausente
Nessa família, ninguém conversa e é muito difícil todos estarem juntos, na mesma hora e no mesmo lugar. Certas vezes, com os problemas do dia a dia e o excesso de trabalho e compromissos, as pessoas se esquecem de que é muito importante passar um tempo em família.Pra quem vivencia essa situação, a dica é não desistir de mostrar que você precisa de momentos junto aos pais e irmãos. “Se perceber uma abertura dos seus pais para conversar, aproveite para falar sobre sua necessidade de apoio e diálogo”, recomenda Giovana.
Família buscapé
Essa galera adora falar alto, gosta de bagunça e chama a atenção em qualquer lugar… da galáxia!  Sentir uma vergonhazinha cada vez que a sua tia escolhe um figurino tipo blusa xadrez  + calça legging de oncinha ou ter vontade de afundar a cabeça na terra sempre que seu pai berra no mercado que tal marca de papel higiênico está muito cara é normal. Pode acreditar: qualquer um passa um mico por causa da família, não tem jeito. Mas isso não é motivo pra deixar de conviver com eles, não é mesmo? Afinal, o que importa é que eles são felizes assim. E amam você.
Então, nada de se trancafiar no quarto e evitar os encontros familiares! “Na adolescência, o cérebro passa por um processo intenso de reorganização e isso faz com que o jovem queira se isolar. Permita-se ficar sozinha, mas não deixe de participar de atividades como refeições em família, pois você sempre vai precisar de laços sociais”, aconselha a psicóloga.
Família chiclete
Eles querem saber tudo do seu dia a dia e planejam sua vida até os seus 85 anos.  “Superproteção dos pais pode revelar um grande medo de perda”, explica Giovana. Por isso, antes de explodir aos berros quando eles insistirem que você precisa mesmo levar sua irmã naquela festa que só vai dar a sua galera, lembre-se de que o melhor a fazer é assegurá-los de que você vai ficar bem e que tem responsabilidade para encarar seus desafios sozinha. Não é fácil, mas você precisa exercitar o seu jogo de cintura, até quando estiver mais velha: “É preciso expor o quanto você se sente pressionada e mostrar seus sentimentos por ter sua vida pré-decidida”. Mas escolha bem o lugar e a hora para fazer isso, e converse com calma, sempre.
Relembre algumas famílias da ficção:
Cullen
Na família de vampiros da Saga Crepúsculo, nenhum tem parentesco verdadeiro. Mas todos são 'unidos pelo sangue'.
Foto: Paris Filmes
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