quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bem legal: ser exposto à diversidade corporal nos deixa mais confortáveis para aceitar corpos diferentes


thin-large-bodiesVocê sabe que o dia todo, todos os dias, nós somos bombardeadas com imagens de mulheres com um corpo parecido (sempre magro) e ouvimos “ESTE É O CORPO PERFEITO, FIQUE ASSIM OU MORRA COM UM ATAQUE DE GORDURA”. Ou: apenas seja magra para que as roupas sirvam direito, para que outras pessoas achem você atraente o suficiente para fazer sexo e você não morrerá sozinha, evitando que seus vizinhos encontrem a sua carcaça apodrecida embaixo de uma pilha de caixas de pizza, pílulas de dieta e shakes de emagrecimento, certo?
O motivo pelo qual muitas mulheres gastam pilhas de dinheiro para perder “aqueles últimos 5 quilinhos” pode estar no fato de que o único tipo de mulher que nós vemos na mídia é a magra, magrela e magérrima (mas não magra demais! Se não ela provavelmente seria anoréxica e isso é muito “eeeewww!”). No final das contas, isso deixa todo mundo infeliz e ninguém ganha.
Bem, um novo estudo publicado pela PLoS ONE percebeu que assim que as mulheres participantes do estudo viam imagens de outras mulheres com diferentes tipos físicos, rapidamente começavam a ficar mais confortáveis com esta diversidade de tamanho. É claro que isso nos leva a concluir que se nós víssemos uma variedade maior de tipos físicos na TV, filmes, anúncios, etc, nós provavelmente aceitaríamos bem melhor o fato de que existem corpos de todos os tamanhos e formatos.
Quando mulheres (nota do editor: em sua grande maioria heterossexuais) viram fotos de mulheres acima do peso em roupas coladas em tons de cinza neutros, elas ficaram mais tolerantes. Quando as mulheres viram fotos de mulheres anoréxicas, as atitudes foram mais positivas ali também.
“Quando elas viam corpos magros, isso fazia com que elas gostassem mais de corpos magros e quando viam corpos gordos, elas gostavam mais de corpos gordos”, diz Lynda Boothroyd, uma psicóloga pesquisadora da Universidade de Durham da Inglaterra, que liderou o estudo. Ela chama isso de “dieta visual”: mudar o que seus olhos consomem.
As fotos inicialmente me assustaram porque eu pensei “GORDINHAS SEM CABEÇA, SOCORRO!”, mas então eu percebi que ao escolher não mostrar os rostos e vestindo todas elas com roupas coladas neutras e feiosas, os pesquisadores queriam que as mulheres só reparassem nos corpos.
Na verdade, quando viram mulheres de todos os tipos físicos bem vestidas, as participantes do estudo tiveram uma reação mais positiva, independente do peso. Porque, duh, aquelas roupas coladas são feias demais. Claro, todas as participantes do estudo ainda preferiam “os corpos mais magros que a média, mas suas preferências eram alteradas para cima ou para baixo de acordo com o que elas viam.”
Resumindo, queime sua televisão e arranque fora os seus olhos porque eu não tenho outra solução! Bem, a não ser que o Instagram conte como grande mídia agora e, se contar, vamos todas Instagramar nossos corpos para melhorar a aceitação de tipos diferentes de corpos pelo mundo inteiro.
Hmmm…isso parece uma solução preguiçosa demais?
UOL Notícias

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