O novo técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, disse esperar definir de 90 a 100% do grupo que jogará a Copa do Mundo 2014 já na Copa das Confederações, no ano que vem. A declaração foi dada em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, em São Paulo.
Além do técnico brasileiro, estiveram presentes os treinadores das demais seleções já classificadas para a Copa das Confederações.
Para Felipão, os amistosos e, principalmente, a Copa das Confederações serão os termômetros para a formação do time que tentará o hexacampeonato mundial. “Temos dificuldade em não estarmos jogando as Eliminatórias. Temos uma identidade, mas nós temos que saber o que é que podemos fazer com as características de nossos atletas”, disse.
Ele disse que não há um esquema tático pré-definido e citou 2002 como exemplo. “Em 2002, tínhamos uma equipe mais ou menos equilibrada em um sistema, mas quando chegou o Mundial, vimos que tínhamos necessidade de mudar, para soltar mais nossos laterais. Então, para termos uma base, amistosos e Copa das Confederações serão importantíssimos”.
Competição trará confiança
O novo técnico do Brasil acredita que a Copa das Confederações poderá trazer mais confiança para a equipe, inclusive na relação com os torcedores. “O resultado será importante para todos nós, a medida que nós nos apresentarmos bem e ganharmos a competição. Mas se formos bem e não ganharmos, mas mostrarmos para todos que estamos bem, estamos
evoluindo, já será válido”, explicou.
Base de Mano
Felipão afirmou que ainda não teve tempo para analisar nada, nem o grupo que vinha trabalhando com Mano Menezes, muito menos em possíveis nomes para as futuras convocações. No entanto, o treinador garantiu que analisará o trabalho anterior, que deverá servir como base. “Vou analisar todo o trabalho feito pelo Mano e, depois, devo analisar
o que deve ou pode ser modificado”, disse.
Ele ainda fez menção elogiosa ao trabalho de renovação que Mano fez no time, após a Copa de 2010. “Renovação é normal que tenha acontecido, pelos novos jogadores que vinham surgindo no Brasil e pelos outros que estavam encerrando seu legado”, disse.
Experiência pode ajudar
Com vários atletas jovens em alta no país, o técnico admitiu a possibilidade de trazer de volta à seleção alguns jogadores mais experientes, com convocações anteriores. Ele, no entanto, não citou nomes.
Diário do Nordeste
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