Como medida de segurança, técnicos do Inep retiraram o site do ar entre 13 horas e 13h30min para blindar as informações dos candidatos. Durante a tentativa de invasão, a página do instituto registrou até oito milhões de acessos simultâneos. Pela manhã, o pico de solicitações de acesso por minuto havia sido de 370 mil.
Para o especialista em crimes digitais Wanderson Castilho, “derrubar” o sistema deliberadamente é a última opção de quem sofre um ataque hacker: “Não dá para saber se o Inep fez isso porque tinha um sistema de segurança fraco ou porque o hacker tinha habilidade extraordinária”, declarou. O Inep afirmou que as informações pessoais dos estudantes foram preservadas. No início do mês, a presidente Dilma Rousseff sancionou leis que preveem penas para quem comete crimes eletrônicos no País.
Notas reacessadas
Depois que o sistema voltou ao ar, mais estudantes conseguiram verificar suas notas no Enem. Até as 13 horas, cerca de 700 mil alunos entraram no sistema. Entre 13h30min e 16 horas, o número de consultas chegou a aproximadamente 840 mil. Às 18 horas, cerca de 1,95 milhão de candidatos tinham conferido sua pontuação na Redação e nas quatro provas objetivas, de Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas e da Natureza.
O exame foi aplicado em novembro para cerca de 4,1 milhões de pessoas em todo o País. O Inep também divulgou as notas mínimas e máximas de cada prova objetiva.
Assim, os candidatos podem ter noção de seu desempenho em relação aos demais participantes. Para facilitar a compreensão das notas, foi publicado um guia que explica como funciona a correção da parte objetiva do exame. (das agências)
ENTENDA A NOTÍCIA
A metodologia utilizada pelo Inep para correção do Enem é a TRI (Teoria de Resposta ao Item), em que as questões são divididas em fáceis, médias e difíceis e têm pesos diferentes conforme o índice de erro e acertos em fase de testes.
O Povo
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