As autoridades das Filipinas divulgaram nesta quarta-feira (5) o aumento para mais de 238 pessoas mortas nas inundações e nos deslizamentos de terra que o tufão Bopha causou em sua passagem pelo sul do país, onde ainda há dezenas de desaparecidos e mais de 214 mil deslocados. Quase todas as vítimas moravam nas províncias do Vale de Compostela e de Davao, no leste da ilha Mindanao, por onde o tufão passou ontem com ventos sustentados de 175 km/h.
As autoridades afirmam que o número final de mortos seja ainda maior porque há dezenas de pessoas dadas como desaparecidas e muitos lugares onde as operações de busca continuam.
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As Forças Armadas também participam das operações de resgate e assistência dos desabrigados, mas enfrentam dificuldades por conta do tempo e da situação do terreno em que as buscas estão sendo realizadas. Segundo o comandante-geral Ariel Bernardo, chefe da 10ª Divisão de Infantaria, duas divisões foram enviadas para ajudar no resgate, mas sofrem com a tempestade. "Nada ficou de pé em um de nossos quartéis e todo o equipamento de comunicação foi destruído", disse.
Pelo menos 213.502 pessoas precisaram deixar suas casas em Mindanao e na região de Visayas e estão alojadas nas casas de vizinhos ou em abrigos oferecidos pelas autoridades. Os centros habilitados pelas autoridades estão atendendo a quase 170 mil pessoas, segundo os últimos dados oficiais.
Bopha, ou Pablo, como é chamado nas Filipinas, perdeu força desde que entrou no país e agora se afasta com ventos sustentados de 120 km/h em direção ao Mar da China Meridional pela ilha de Palawan. Ele fecha a temporada de tufões nas Filipinas, estação que todos os anos atrai entre 15 e 20 tufões e que começa em geral em junho e termina em novembro.
AS
Revista Época
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