Como as tempestades tropicais e os furacões são batizados
Provavelmente o nome Sandy nunca apareceu tanto em manchetes do mundo inteiro. Mas de onde veio o nome que batizou o furacão que causou devastação em Cuba e no Haiti antes de se transformar em uma tempestade tropical e deixar dezenas de mortos na costa leste dos Estados Unidos?
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O primeiro sistema usado para dar nomes aos furacões era baseado em nomes de santos. De acordo com o dia em que eles eram formados, eles recebiam o nome do santo homenageado naquele dia. Mais tarde, latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação, mas o sistema era confuso e muito sujeito a erros em comunicações feitas pelo rádio.
Em 1951, o governo dos Estados Unidos baniu o sistema baseado em latitude e longitude e passou a usar o alfabeto fonético usado pelos militares, mas o sistema também se mostrou confuso. A grande mudança, que vale até hoje, foi implantada em 1953, quando os meteorologistas passaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. A princípio, eram usados apenas nomes femininos, mas nomes masculinos passaram a batizar furacões a partir de 1979. Nomes que começam com as letras Q, U, X, Y e Z não são usados.
Para tempestades no Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes que se repetem em ciclos de seis anos. Quando um furacão causa efeitos devastadores o nome é retirado da lista. Desde 1954, 67 nomes foram retirados das listas. O primeiro banido foi Hazel em 1954 e o últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Wilma e Stan, em 2005. Katrina, por exemplo, foi substituído por Katia. O nome Sandy também deve deixar a lista depois de causar tantos estragos. Sugestões para substituí-lo?
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Revista Época
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