Azul aponta 450 voos cancelados e suspende venda de passagens

Após a interdição no sábado (13) da pista do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a Azul Linhas Aéreas diz que, até as 15h de hoje (15), um total de 450 voos da empresa, entre pousos e decolagens, foram sido cancelados. A venda de passagens da empresa foi suspensa até que a situação seja normalizada.

A pista foi interditada desde 19h55 do sábado, depois que o pneu de um avião de carga da companhia americana Centurion Cargo, que vinha de Miami (EUA), furou durante a aterrissagem. O aparelho ficou parado no meio da pista. Viracopos é um dos maiores aeroportos do país.

Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que administra os principais aeroportos do Brasil, ainda não há previsão para a liberação da pista. Por sua vez, a Azul Linhas Aéreas, que opera 85% dos voos em Campinas e acompanha passo a passo da operação, prevê normalização para 15h30 de hoje.

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Imagens do dia - 15 de outubro de 2012

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Foto 23 de 41 - Passageiros enfrentam filas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), nesta segunda-feira (15). A TAM sofreu pane mundial em seu sistema de check-in pela manhã, mas informou que, por volta das 8h25, a operação voltou ao normal. A instabilidade provocou longas filas nos aeroportos e atrasou voos Mais Renato S Cerqueira/Futura Press

A Infraero ainda informou que, por volta das 10h20 de hoje, a aeronave continuava na pista. Toda a carga do avião foi retirada e um equipamento específico é usado para erguer e retirar o avião, que pesa cerca de 130 toneladas. O órgão ressaltou que esse não é um procedimento comum e que todos as ações visam a manutenção do equipamento e segurança do aeroporto.  

As companhias aéreas que operam em Viracopos, principalmente a Azul, estão abordando passageiros antes de chegarem nos guichês e alertando sobre a situação. As outras companhias aéreas que operam em Viracopos são Gol, Trip e TAP.

Orientação

A Infraero lembra que é dever da companhia aérea informar sobre atrasos, cancelamentos ou interrupções dos voos.

"Nesses casos, a empresa deve assegurar ao passageiro o direito a receber assistência material, como direito à comunicação a partir de uma hora de atraso, de alimentação, a partir de duas horas de atraso, e de acomodação, a partir de quatro horas de atraso", orienta em seu site.

Caso o passageiro se sinta prejudicado, ele pode encaminhar queixa à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e aos órgãos de defesa do consumidor.

UOL Notícias