Tarcilia Rego
tarciliarego@gmail.com
O dia da natureza é 4 de outubro. A data é uma oportunidade, pelo menos, para a humanidade refletir sobre o assunto. Nada mais justo. No entanto, diante do quadro de degradação do meio ambiente e diminuição de espécies, ao que parece, nem 365 dias serão suficientes para sensibilizar a sociedade atual sobrea a importância estratégica da manutenção dos estoques naturais do planeta.
Tal manutenção pode ser decisiva para a sobrevivência humana. Daí, a importância do relatório Priceless or Worthless? (em português, Sem Preço ou Sem Valor?) que lista o grupo de espécies mais ameaçadas do planeta. Apresentado em setembro, no fórum global organizado pela União Internacional de Conservação da Natureza (na sigla em inglês IUCN), na Coreia do Sul.
Entre as 100 espécies de animais, plantas e fungos ameaçados de extinção, estão cinco animais brasileiros: um macaco da Floresta Atlântica, um pássaro da Chapada do Araripe no Ceará, um roedor e duas borboletas. A Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), responsável pelo estudo, divulgou as 100 espécies de animais, plantas e fungos ameaçados de extinção, e afirma que são necessárias ações urgentes para protegê-las. O soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni) tem cerca de 14 centímetros. É uma espécie endêmica, cuja população restante é calculada em 779 indivíduos, e está ameaçada pela expansão da agricultura, unidades de recreação e parques aquáticos instalados na região.
Veja a lista completa das espécies com seus nomes científicos:
1. Abies beshanzuensis
2. Actinote zikani
3. Aipysurus foliosquama
4. Amanipodagrion gilliesi
5. Antilophia bokermanni
6. Antisolabis seychellensis
7. Aphanius transgrediens
8. Aproteles bulmerae
9. Ardea insignis
10. Ardeotis nigriceps
11. Astrochelys yniphora
12. Atelopus balios
13. Aythya innotata
14. Azurina eupalama
15. Bahaba taipingensis
16. Batagur baska
17. Bazzania bhutanica
18. Beatragus hunteri
19. Bombus franklini
20. Brachyteles hypoxanthus
21. Bradypus pygmaeus
22. Callitriche pulchra
23. Calumma tarzan
24. Cavia intermedia
25. Cercopithecus roloway
26. Coleura seychellensis
27. Cryptomyces maximus
28. Cryptotis nelsoni
29. Cyclura collei
30. Dendrophylax fawcettii
31. Dicerorhinus sumatrensis
32. Diomedea
amsterdamensis
33. Diospyros katendei
34. Dipterocarpus lamellatus
35. Discoglossus nigriventer
36. Discorea strydomiana
37. Dombeya mauritiana
38. Elaeocarpus bojeri
39. Eleutherodactylus
glandulifer
40. Eleutherodactylus
thorectes
41. Eriosyce chilensis
42. Erythrina schliebenii
43. Euphorbia tanaensis
44. Eurynorhynchus
pygmeus
45. Ficus katendei
46. Geronticus eremita
47. Gigasiphon macrosiphon
48. Gocea ohridana
49. Heleophryne rosei
50. Hemicycla paeteliana
51. Heteromirafra
sidamoensis
52. Hibiscadelphus woodii
53. Hucho perryi
(Parahucho perryi)
54. Johora singaporensis
55. Lathyrus belinensis
56. Leiopelma archeyi
57. Lithobates sevosus
58. Lophura edwardsi
59. Magnolia wolfii
60. Margaritifera marocana
61. Moominia willii
62. Natalus primus
63. Nepenthes
attenboroughii
64. Neurergus kaiseri
65. Nomascus hainanus
66. Oreocnemis phoenix
67. Pangasius sanitwongsei
68. Parides burchellanus
69. Phocoena sinus
70. Picea neoveitchii
71. Pinus squamata
72. Poecilotheria metallica
73. Pomarea whitneyi
74. Pristis pristis
75. Prolemur simus
76. Propithecus candidus
77. Psammobates
geometricus
78. Pseudoryx nghetinhensis
79. Psiadia cataractae
80. Psorodonotus ebneri
81. Rafetus swinhoei
82. Rhinoceros sondaicus
83. Rhinopithecus avunculus
84. Rhizanthella gardneri
85. Rhynchocyon spp.
86. Risiocnemis
seidenschwarzi
87. Rosa arabica
88. Salanoia durrelli
89. Santamartamys rufodorsalis
90. Scaturiginichthys
vermeilipinnis
91. Squatina squatina
92. Sterna bernsteini
93. Syngnathus watermeyeri
94. Tahina spectabilis
95. Telmatobufo bullocki
96. Tokudaia muenninki
97. Trigonostigma somphongsi
98. Valencia letourneuxi
99. Voanioala gerardii
100. Zaglossus
attenboroughi
Fonte: Jornal O Estado
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